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Sobe número de mortos em deslizamentos no Quênia

Deslizamento ocorreu na madrugada de sexta (22) devido as chuvas fortes no noroeste do Quênia

Internacional|Da EFE

Deslizamentos devido fortes chuvas
Deslizamentos devido fortes chuvas Deslizamentos devido fortes chuvas

Ao menos 37 pessoas morreram soterradas na madrugada de sexta-feira para sábado devido a vários deslizamentos de terra no condado de West Pokot, noroeste do Quênia, após dias de fortes chuvas, segundo fontes oficiais.

O comissário do condado, Apollo Okello, atualizou neste domingo o número de mortes em oito em relação aos últimos dados. Além disso, 22 pessoas dadas como desaparecidas ainda não tinham sido encontradas.

Deslizamentos de lama, após vários dias de fortes chuvas, arrastaram pontes, estradas e casas inteiras nos povoados de Tapach, Nyarkulian e Parua (no subcondado de Pokot Sul) e Tamkal (no subcondado de Pokot Central).

"Tudo foi engolido pela terra. Quando olhei ao redor da vizinhança, casas inteiras também tinham sido soterradas. Foi chocante, eu não sabia por onde começar", disse o queniano Raphael Pwolowo, um dos sobreviventes da catástrofe, ao jornal "Sunday Standard".

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"Vi quatro pessoas soterradas vivas. Ficamos indefesos quando o lamaçal soterrou também meu pai, minha mãe e meus dois irmãos. Conseguimos resgatar um dos meus filhos", acrescentou Pkolowo, que mora em Nyarkulian.

Ontem à tarde, o governo queniano anunciou o envio de helicópteros militares e policiais para ajudar nos esforços de resgate, devido às dificuldades de acesso a algumas áreas devido às más condições meteorológicas e à destruição de infraestruturas.

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Em comunicado, o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, prestou condolências às famílias afetadas e ressaltou que os trabalhos de resgate continuarão até que todos os desaparecidos sejam encontrados.

Nos últimos dois meses, chuvas torrenciais constantes, deslizamentos de terra e inundações, especialmente na parte norte do Quênia, causaram a morte de pelo menos 48 pessoas e afetaram outras 144 mil de alguma forma, informou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) no último dia 7.

Ecologistas, ONGs e membros da comunidade científica têm alertado sobre como a crise climática está aumentando a frequência e a gravidade de diversos eventos climáticos extremos, como secas, fases de desertificação, inundações ou tempestades no país africano

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