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Sociedade não pode tolerar campos de concentração comunistas

Encarceramento e submissão a práticas degradantes – quando não, o extermínio – são tolerados pela comunidade internacional

Internacional|Marco Antonio Araujo, do R7

Sob o comando do Partido Comunista Chinês, governo encarcera e tortura minorias
Sob o comando do Partido Comunista Chinês, governo encarcera e tortura minorias Sob o comando do Partido Comunista Chinês, governo encarcera e tortura minorias

Apesar der ser uma das maiores atrocidades já cometidas por governos e seres humanos, o senso comum associa campos de concentração a períodos de guerra. É natural, pela memória historicamente recente, lembrarmos dos horrores praticados pela Alemanha nazista contra milhões de judeus, comunistas, homossexuais e minorias religiosas, inclusive cristãos.

Para que já de início não pareça que esse modelo de terror é exclusividade da extrema-direita, a União Soviética segregou outros milhões de “inimigos do povo” (ou seja, do regime). Para espanto de alguns, regimes ditos democráticos também praticam o encarceramento em massa de pessoas consideradas um estorvo para essas sociedades consideradas civilizadas.

O que mais seria, além de campo de concentração, os ”alojamentos” onde imigrantes latinos são de forma humilhante e cruel isolados de qualquer direito nos EUA – uma vergonha até hoje não reparada. Não estranhe, pois historiadrores garantem que a prática de campos de concentração foi inaugurada durante a Guerra Civil americana, no século 19. Surpreendente, não?

Essa "tática" abjeta continua. Neste exato momento, o governo chinês encarcera e tortura minorias, presas sem qualquer acusação formal. Mulçumanos de origem turca, os uigures, muçulmanos da região de Xinjiang, são perseguidos (e muitos deles, mortos) unicamente por sua crença religiosa. É o que se chama de limpeza étnica, nefasta deformação ideológica que busca a impossível homogeneidade de raça, língua, cultura ou religião.

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Outra ditadura comunista, a Coreia do Norte, pelas informações que nos chegam, se aproxima da barbárie no tratamento a opositores políticos em campos de concentração que nada devem aos de Auschwitz. É um regime fechado, despótico, que remete ao que já se viu de pior em autocracias e tiranias.

Não podemos, como civilização, normalizar esse tipo de abuso, campos de concentração ainda existem: essa é uma lembrança que todo cidadão, autoridade, político ou representante diplomático deve manter em alerta. E denunciar. E combater. Essa é causa humanitária, democrática. Universal.

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