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Submarino dos EUA chega às Filipinas em plena disputa entre Manila e Pequim

Internacional|Do R7

Manila, 4 ago (EFE).- Um submarino das Forças Navais dos Estados Unidos chegou nesta terça-feira ao porto da baía de Subic, no norte das Filipinas, em um momento de extrema tensão entre Manila e Pequim pela contínua disputa territorial do mar da China Meridional. "O submarino USS Chicago chegou à baía de Subic no dia 3 de agosto para uma visita que faz parte das manobras na região do Oceano Pacífico Ocidental", informou a Embaixada dos EUA em Manila em comunicado enviado à imprensa. O submarino, que tem 360 metros de comprimento e pesa 7 mil toneladas, conta com uma tripulação de 170 marinheiros e é considerado um dos mais avançados do mundo. A presença do submarino se dá em um momento de grande tensão entre Manila e Pequim, que se confrontam principalmente pelas Ilhas Spratly e pelo banco de areia de Scarborough, no mar da China Meridional, uma região rica em recursos naturais. Em julho, as Filipinas anunciaram a reabertura de uma antiga base naval americana em Subic, cerca de 125 quilômetros ao noroeste de Manila, que havia sido fechada em 1992. O objetivo é conter a política expansionista da China na região, segundo os observadores. Imagens registradas por satélite nos últimos meses indicam que a China construiu grandes infraestruturas na região em disputa, incluindo pistas de aviação, e transformou alguns bancos de areia em autênticas ilhas artificiais. As Filipinas realizaram treinamentos militares conjuntos com EUA e Japão no mar da China Meridional e fez uma modernização das Forças Armadas com a aquisição de aviões militares C-130, caças e dezenas de milhares de rifles de assalto. Com a intenção de solucionar o conflito territorial de forma pacífica, Manila recorreu ao Tribunal Internacional de Haia. A corte escutou neste ano a segunda parte das argumentações das Filipinas, que insiste que a presença chinesa em algumas ilhas é ilegal porque o território está dentro da região econômica exclusiva filipina. No entanto, Pequim afirma que não acatará nenhuma decisão do tribunal. Brunei, China, Filipinas, Malásia, Taiwan e Vietnã disputam total ou parcialmente a soberania sobre as ilhas Spratly, chamadas de Nansha pelos chineses. EFE hc/vnm

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