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Talibã proíbe mulheres de frequentar universidade no Afeganistão

A nova regra, anunciada poucos meses após milhares de afegãs prestarem vestibular, vale para instituições públicas e privadas 

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Mulheres sofrem com sanções desde a retomada de poder do Talibã
Mulheres sofrem com sanções desde a retomada de poder do Talibã Mulheres sofrem com sanções desde a retomada de poder do Talibã

As autoridades talibãs anunciaram nesta terça-feira (20) a proibição do acesso ao ensino universitário a mulheres no Afeganistão por tempo indeterminado, segundo uma carta do Ministério do Ensino Superior enviada a todas as universidades públicas e privadas do país.

"Eles são recomendados a implementar a ordem de suspender a educação das mulheres até novo aviso", diz a carta assinada pelo ministro Neda Mohammad Nadeem.

O porta-voz do ministério, Ziaulah Hashimi, que tuitou a carta, confirmou a ordem em uma mensagem enviada à AFP.

A proibição do acesso ao ensino superior ocorre menos de três meses depois que milhares de afegãs prestaram vestibular em todo o país.

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Desde que o grupo fundamentalista islâmico recuperou o controle do Afeganistão, em agosto do ano passado, as universidades foram forçadas a implementar novas regras, que incluem a segregação de gênero nas salas de aula e entradas. As alunas só podiam ter mulheres ou homens mais velhos como professores.

Como resultado, a maioria das adolescentes em todo o país já foi impedida de frequentar a educação secundária, o que limita seriamente as chances delas de acesso à universidade.

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