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Tragédia em Orlando: atirador não ameaçava crianças, diz policial

Gary Lindsey, um criminoso em liberdade condicional, executou quatro crianças após mantê-las reféns por mais de 20 horas e se matou em seguida

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7

Crianças mortas tinham idades entre um e 12 anos
Crianças mortas tinham idades entre um e 12 anos Crianças mortas tinham idades entre um e 12 anos

O americano Gary Lindsey — que executou quatro crianças com idades entre um e 12 anos após mantê-las reféns por mais de 20 horas na cidade de Orlando, nos EUA — não ameaçou as vítimas ou deu indícios de que poderia violentá-las, afirmou o chefe da polícia local, John Mina, em entrevista nesta terça-feira (12). As informações são do jornal Orlando Sentinel.

"Ele nunca ameaçou as crianças. Neste tipo de situação, é a nossa maior preocupação. Nós jamais queremos fazer algo que provoque o suspeito", disse Mina.

Desde a madrugada de domingo (10), Gary Lindsey manteve as vítimas identificadas como Iraya, de 12 anos, Lillia, de 10 anos, Aidan, de 6 anos, e Dove, de 1 ano, em cárcere privado em um apartamento depois de violentar a própria namorada. Ele chegou também a abrir fogo contra um policial que se dirigiu à cena do crime. Na segunda-feira (13) pela noite, após quase 21h de negociação, os agentes invadiram o local e encontraram Lindsey e as crianças mortos.

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O chefe da polícia relatou que, durante as negociações com o atirador, sequer ouviu as crianças. A situação sofreu uma reviravolta quando, na noite de segunda-feira, a SWAT — unidade de polícia altamente especializada — violou as janelas do apartamento e avistou pelo menos uma das crianças morta. Os agentes decidiram então entrar no local usando gás e, lá dentro, encontraram outros dois corpos em um quatro e os dois restantes em outro.

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Gary Wayne Lindsey Jr., de 35 anos, era um criminoso em liberdade condicional. A mídia local especula que duas das crianças eram filhas do próprio atirador, enquanto as outras duas eram de sua namorada — que fugiu do apartamento na hora em que chamou a polícia. O suspeito não tinha permissão para portar armas de fogo, mas possuía cinco delas no momento do crime.

Embora um policial tenha atirado em Lindsey durante um primeiro confronto que deixou outro agente ferido, John Mina reforçou que não há motivos para acreditar que alguma das crianças tenha sido morta por um disparo da polícia: "Com base em tudo o que vi, não foram nossas balas que mataram essas crianças".

Em sua página no Twitter, o repórter do Orlando Sentinel Michael Williams postou imagens da cena do crime no complexo de apartamentos Westbrook. Nas fotos, é possível a sujeira em frente ao apartamento e uma porta perfurada por balas.

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