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Três países europeus exigem que Irã interrompa produção de urânio

Reino Unido, Alemanha e França argumentam que país asiático não tem uma justificativa crível para exercer a atividade

Internacional|Da EFE

Produção de urânio viola o acordo internacional assinado em 2015
Produção de urânio viola o acordo internacional assinado em 2015 Produção de urânio viola o acordo internacional assinado em 2015

Os governos do Reino Unido, Alemanha e França exigiram nesta sexta-feira (12) que o Irã interrompa a produção de urânio metálico, atividade que viola o acordo internacional assinado em 2015 e que é visto como "um passo fundamental para o desenvolvimento de uma arma nuclear".

Em comunicado conjunto, os três países expressaram "profunda preocupação" após a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ter confirmado a existência de urânio metálico em uma usina da cidade de Isfahan, no centro do Irã.

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"O Irã não tem uma justificativa civil crível para essas atividades", argumentam os governos europeus, que lembram que o governo iraniano se comprometeu a não produzir nem adquirir esses elementos, nem realizar pesquisas no campo da metalurgia do urânio, durante um período de 15 anos.

O comunicado de Londres, Berlim e Paris ressalta que a revelação da AIEA revela uma violação do acordo conhecido como Plano de Ação Conjunto Global. "Urgimos firmemente para que o Irã interrompa essas atividades logo e que não dê nenhum outro passo em desacordo com o pacto no seu programa nuclear", declaram os três países, que lamentam que o governo iraniano esteja "minando" as repetidas tentativas diplomáticas para "cumprir plenamente as metas do acordo".

O pacto contava inicialmente com o apoio de Rússia, China e Estados Unidos, além de Reino Unido, França e Alemanha. Entretanto, em maio de 2018, o então presidente americano Donald Trump decidiu retirar seu país do acordo.

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