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UE qualifica Cazaquistão de parceiro "de confiança" em matéria energética

Internacional|Do R7

Bruxelas, 3 mar (EFE).- A União Europeia (UE) destacou nesta terça-feira o Cazaquistão como um parceiro "de confiança" por fornecedor energia, em um momento de tensão com a Rússia por sua atuação na crise no leste da Ucrânia. A UE ressaltou a "importância do Cazaquistão como parceiro energético de confiança" para a União, "em particular como provedor de petróleo", informou em entrevista coletiva o ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, cujo país tem este semestre a presidência rotativa europeia. UE e Cazaquistão realizaram hoje uma reunião do conselho de associação que, junto a Rinkevics, foi co-presidida pelo ministro das Relações Exteriores cazaque, Erlan Idrissov. Idrissov disse à imprensa ao término do encontro que os europeus "apreciaram o papel pró-ativo" de seu país por tentar pacificar a situação na Ucrânia, uma das crises internacionais que as duas partes abordaram, assim como às do Afeganistão, Líbia, Oriente Médio e a causada pelo grupo terrorista Estado Islâmico, e as negociações sobre o programa nuclear iraniano. Ele destacou que a cooperação comercial entre a UE e Cazaquistão é "muito significativa" levando em conta que o grupo é o primeiro investidor estrangeiro no país. Sobre isso, os europeus garantiram que apoiam o Cazaquistão em se transformar em membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), algo que, de acordo com Rinkevics, impulsionará também o comércio bilateral. Os dois representantes concordaram na "importância de seguir promovendo a defesa dos direitos humanos e a reforma do Poder Judiciário". O ministro letão agradeceu o papel do Cazaquistão na implementação da estratégia da UE na Ásia Central. Rinkevics e Idrissov destacaram a importância da cooperação nessa região como um "meio eficaz de prevenir conflitos". A UE e Cazaquistão também defenderam a assinatura e a ratificação "o mais rápido possível" do novo acordo de associação reforçada e de cooperação que fecharam em janeiro, algo que Idrissov acredita que possa ocorrer este ano. EFE rja/cdr

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