A União Europeia (UE) aprovou formalmente nesta sexta-feira (6) sanções contra o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, por fraude nas eleições presidenciais de 9 de agosto, assim como pela posterior repressão de manifestantes pacíficos e opositores políticos.
Em 12 de outubro, os ministros das Relações Exteriores dos países da UE chegaram a um acordo para a imposição de uma segunda rodada de sanções contra autoridades bielorussas responsáveis pela crise no país, entre elas Lukashenko.
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Hoje, o bloco acrescentou mais 15 nomes à lista de sancionados, e o presidente de Belarus - cujo mandato não é reconhecido pela UE - e seu filho e conselheiro de segurança nacional, Viktor Lukashenko, foram confirmados.
Em particular, as sanções dizem respeito à "repressão violenta e intimidação de manifestantes pacíficos, membros da oposição e jornalistas" após as eleições presidenciais, disse o Conselho da UE em comunicado.
Estas medidas restritivas, que já se aplicam a um total de 59 pessoas, incluem a proibição de viajar para territórios da UE e o congelamento dos bens que possam ter nos países do bloco.
Além disso, os cidadãos e empresas da UE estão impedidos de disponibilizar recursos para aqueles que constam da lista.