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Veredicto da ex-presidente de Mianmar deve sair em dezembro

Julgamento de Aung San Suu Kiy, deposta no golpe militar de fevereiro, diz respeito a supostas violações de restrições anticovid

Internacional|Do R7

Aung San Suu Kyi (e) enfrenta acusações desde a derrubada do governo civil, em fevereiro
Aung San Suu Kyi (e) enfrenta acusações desde a derrubada do governo civil, em fevereiro Aung San Suu Kyi (e) enfrenta acusações desde a derrubada do governo civil, em fevereiro

Um tribunal da junta militar de Mianmar anunciará em dezembro o veredicto de um dos processos abertos contra a deposta governante birmanesa Aung San Suu Kyi, acusada, neste caso, de violar medidas anticovid-19 durante as eleições do ano passado, segundo informou uma fonte próxima, nesta terça-feira (9), à AFP.

Suu Kyi, de 76 anos, foi a julgamento em junho e enfrenta várias acusações: da importação ilegal de walkie-talkies à sedição.

As acusações decorrem do violento golpe militar de fevereiro deste ano, que depôs seu governo e mergulhou o país em uma crise política e econômica.

A imprensa não terá acesso às audiências que acontecem no tribunal de Naypyidaw, a capital construída pelos militares. A junta também proibiu os advogados de Suu Kyi de falarem com jornalistas.

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A ex-presidente compareceu à corte nesta terça para uma audiência do julgamento sobre sua suposta violação das regras sanitárias durante as eleições de 2020.

Na próxima semana, deve testemunhar em sua defesa, segundo a mesma fonte ouvida pela AFP, acrescentando que o anúncio do veredicto está previsto para sair em 14 de dezembro. Se for considerada culpada, Suu Kyi pode ser condenada a até três anos de prisão.

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O tribunal da junta também ouvirá os argumentos finais de outro julgamento contra ela — este, por incitação à desordem pública —, na conclusão de um processo que pode levar a vencedora Prêmio Nobel da Paz à prisão por décadas.

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Os militares alegam que houve fraude nas eleições de 2020. Nelas, a Liga Nacional pela Democracia (NLD), de Suu Kyi, obteve uma confortável vitória sobre os militares. Em outubro, Win Htein, ex-congressista da NLD e aliado de Suu Kyi, foi condenado a 20 anos de prisão por traição.

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