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Voto de confiança para coalização anti-Netanyahu se aproxima

Parlamento de Israel pode votar eventual substituição do primeiro-ministro ainda na próxima 4ª feira ou na 2ª seguinte

Internacional|

Votação que pode determinar o futuro de Israel deve acontecer nos próximos dias
Votação que pode determinar o futuro de Israel deve acontecer nos próximos dias Votação que pode determinar o futuro de Israel deve acontecer nos próximos dias

O voto de confiança do Parlamento israelense ao novo governo, que poria fim ao mandato de Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro de Israel, poderia ocorrer na próxima quarta-feira ou na segunda-feira seguinte, de acordo com a imprensa local, após anúncio prévio do presidente do Knesset em sessão plenária.

Leia também: Israel: aliança com partido árabe define novo governo de união

O chefe do Parlamento israelense, Yariv Levin, próximo de Netanyahu, indicou na noite de sexta-feira que apresentará oficialmente na segunda-feira, em sessão plenária, a formação de um governo pelo chefe da oposição, o centrista Yaïr Lapid.

Este anúncio formal desencadeará o processo que dará aos 120 deputados do Knesset a possibilidade de votar a favor ou contra a confiança no governo heteróclita formado por Lapid com dois partidos de esquerda, dois de centro, três de direita (incluindo o Yamina, da direita radical nacionalista religiosa) e a formação árabe islâmica Raam.

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Esses oito partidos são opostos em quase tudo, exceto na vontade de remover Netanyahu do poder. Segundo o acordo de coalizão, o chefe de Yamina, Naftali Bennett, chefiaria o novo governo por dois anos e depois deixaria seu lugar para Yaïr Lapid.

Pressão do governo

Após a formação no limite do prazo na quarta-feira à noite desta coalizão anti-Netanyahu, surgiram temores sobre a possibilidade de que Levin, membro do Likud, partido no poder do primeiro-ministro (à direita), adie a convocação para uma votação, na esperança de que alguns parlamentares mudem de ideia sob pressão de Netanyahu.

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Nos últimos dias, os apoiadores do primeiro-ministro, julgado por corrupção em três casos, algo sem precedentes para um chefe de governo em exercício em Israel, organizaram manifestações em frente à casa de Nir Orbach, membro do Yamina, que afirmou a Bennett não ter certeza se irá apoiar tal aliança.

Se Orbach votar contra a coalizão, esta não alcançaria a maioria necessária (61 deputados em 120), provavelmente levando a uma quinta eleição em pouco menos de dois anos.

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