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BH registra aumento de 33% nos casos de doenças respiratórias

Secretaria de Saúde atribui proliferação das doenças ao fim das férias escolares e diz que Carnaval também pode influenciar

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Prefeitura orienta quem estiver com sintomas a procurar postos de saúde
Prefeitura orienta quem estiver com sintomas a procurar postos de saúde Prefeitura orienta quem estiver com sintomas a procurar postos de saúde

O número de atendimentos médicos para casos de doenças respiratórias no sistema de saúde de Belo Horizonte aumentou 33,3% em fevereiro em relação a janeiro deste ano. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde.

Paulo Roberto Corrêa, diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica, explica que o crescimento não está relacionado à disseminação da covid-19, que tem se mantido em nível estável.

"Normalmente esses casos são esperados nesta época do ano por vários fatores, como o fim das férias, aumento de contato entre crianças e adultos e volta das atividades", detalha.

O especialista explica que a maior parte dos pacientes apresentam sintomas leves e não demandam internação. O aumento de infecções foi observado, principalmente, entre as crianças de até 4 anos. Os casos de diarreia também chamam atenção.

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O representante da prefeitura de Belo Horizonte avalia que, por enquanto, o cenário não está relacionado às aglomerações do Carnaval 2023. Ele adianta, no entanto, que o sistema de saúde pode começar a receber mais demanda de foliões a partir da próxima semana.

"Isso depende do tempo de incubação dos vírus, que costuma variar. Normalmente, é de sete dias a duas semanas para o início dos sintomas" explica sobre a previsão do calendário. "Temos que considerar que muitas pessoas passaram o Carnaval em Belo Horizonte, mas não moram na cidade. Vamos ter que monitorar daqui para frente para ver como vão ficar esses índices", detalha.

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"Qualquer aglomeração favorece a transmissão de doenças não só respiratórias. Diarreia e doenças de pele também são bem comuns", avaliou a situação diante do Carnaval de BH que recebeu 5 milhões de foliões neste ano.

Segundo o diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica, a transmissão de vírus durante a folia era esperada. Assim, a prefeitura criou campanhas para estimular a regularização de vacinação contra doenças como Covid-19, febre amarela, rubéola e gripe.

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O Executivo Municipal também criou dois Postos Médicos Avançados (PMAs), dedicados a atendimentos a casos de intoxicação, desidratação, hipoglicemia, mal súbito e pequenos traumas. Eles funcionaram entre os dias 17 e 22 no Centro de Referência da Juventude (CRJ), Rua Guaicurus, 50, Centro; e na UPA Centro-Sul, na Rua Domingos Vieira, 488, Santa Efigênia.

"Quem apresentar qualquer tipo de sintoma deve procurar a unidade de saúde e realizar testes, quando necessário. Em casos de sintomas gripais, a população deve evitar contato com outras pessoas", conclui o representante da prefeitura.

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