A Polícia Civil prendeu 15 integrantes de uma quadrilha que aplicou golpes em bancos em cinco Estados. Os criminosos, todos cariocas, foram detidos em Belo Horizonte, Juiz de Fora, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, e na cidade de Três Rios (RJ). Em um ano, o bando causou um prejuízo de R$ 6 milhões.
De acordo com as investigações, a quadrilha usava recursos de informática, obtinha dados de clientes, preparava os cartões bancários, e, quando alguns membros da organização compareciam a agências bancárias e aos caixas eletrônicos, colocavam em prática a ação criminosa.
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A organização tinha os líderes que arquitetavam todo o crime conseguindo as informações bancárias, e que, com maquinário próprio, preparavam os cartões clonados. Em seguida, faziam o recrutamento de membros que tinham a função de alugar veículos, fazerem reservas em hotéis e dirigir os automóveis. Outros membros eram responsáveis por operacionalizar o crime nos caixas eletrônicos. Eles passavam o dinheiro para outros membros, que tinham a função de retornar de carro ao Rio de Janeiro, levando todo o lucro obtido, onde era feita a partilha de acordo com a participação de cada um.
Com este objetivo, na tarde da última terça-feira (23), 15 membros da organização criminosa chegaram em Belo Horizonte, alguns de carro, outros de avião, e, na manhã de quarta-feira, quando iniciavam a prática dos crimes em série, três deles foram presos, logo após cometerem o crime. A ação era repetida pela quadrilha em vários caixas eletrônicos, conforme apurou a investigação.
Após as prisões, foram desenvolvidas diversas diligências e investigações. Na noite de quarta-feira, dois veículos foram interceptados nas imediações de Juiz de Fora, em fuga para o Rio de Janeiro, quando foram presos outros seis envolvidos. Um terceiro veículo foi interceptado em Três Rios (RJ) e mais dois envolvidos foram presos. Outros quatro suspeitos, incluindo uma mulher, foram presos no Aeroporto Internacional de Confins, no momento em que embarcavam para o Rio de Janeiro.
A polícia estima que o prejuízo de valores, somente em Belo Horizonte, seja de R$ 224 mil. Em todo o País, o prejuízo chega a R$ 6 milhões somente neste ano. Com os suspeitos, a polícia apreendeu R$ 22 mil, três carros, aproximadamente 200 cartões bancários, equipamentos de informática e celulares. Todos os suspeitos foram presos por furto qualificado e organização criminosa, e um deles, além desses crimes, também por falsidade ideológica.