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Covid-19: infectologista esclarece 5 principais dúvidas sobre a doença

Apesar do avanço da imunização no Brasil, cuidados como o uso de máscara e a utilização de álcool 70% precisam ser mantidos 

Minas Gerais|Conteúdo Patrocinado

Grávidas podem vacinar em Nova Lima
Grávidas podem vacinar em Nova Lima Grávidas podem vacinar em Nova Lima

Há mais de um ano o Brasil e o mundo passaram a viver uma nova realidade: a de uma pandemia. A incerteza e o medo do desconhecido de um novo coronavírus tomou conta dos quatro cantos do planeta. Todos os profissionais da saúde e da ciência se uniram em busca de informações sobre a Covid-19 e o desenvolvimento de vacinas que freassem a doença.

Com o avanço das descobertas e o início da imunização, passamos a conhecer melhor o vírus, mas o assunto ainda é pauta de muitas dúvidas. O R7 conversou com o médico infectologista Guenael Freire, da Prefeitura de Nova Lima, para esclarecer as cinco principais perguntas sobre o tema:

1) Quais os principais sintomas de covid-19?

Segundo Freire, os sintomas da Covid-19 se confundem com os de quadros gripais e resfriados comuns, como tosse, coriza, febre e dor de garganta. Um das diferenças é que alguns dos pacientes têm perda do olfato e/ou do paladar. O médico alerta para a evolução a partir do quinto dia de contaminação.

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— Para quem evolui mal, que é a minoria, menos de 5%, os sintomas são parecidos com de uma pneumonia: falta de ar, tonteira, sensação de desmaio, queda de oxigenação do sangue.

2) Quando um paciente com sintomas deve procurar atendimento médico?

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Guenael Freire reforça que todo caso gripal deve ser considerado como suspeito e orienta a procura de um médico para a testagem.

3) O que se deve saber para vacinar?

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De acordo com o infectologista, quem teve Covid-19 precisa esperar 30 dias a partir do surgimento dos primeiros sintomas ou da data do teste para vacinar. Um intervalo de 15 dias também deve ser respeitado entre vacinas para outras doenças.

Freire alerta que para a imunização completa é necessária a aplicação da segunda dose da vacina e cada fabricante tem uma orientação sobre o intervalo entre as aplicações. A CoronaVac é de duas a quatro semanas; a Pfizer é de três a 12 semanas (o Ministério de Saúde adotou o intervalo de três meses no território brasileiro); e AstraZeneca de 12 semanas. O médico reforça a importância da vacinação, mesmo em casos em que o intervalo for estendido.

— Se a pessoa perder o prazo da segunda dose por algum motivo, a primeira não perde a efetividade e deve-se tomar mesmo com atraso. Para a imunização completa só não pode deixar de vacinar.

4) Ainda é necessário usar máscara?

O médico é bem claro ao reforçar que é “fundamental o uso de máscara e não é o momento de dispensá-la”. Segundo Freire, o uso da proteção só poderá ser reavaliado quando 70% da população estiver imunizada, já que a vacina impede apenas a gravidade da doença e não a contaminação.

Ainda segundo o profissional, os usuários do transporte público precisam utilizar as opções profissionais.

— Quando os passageiros estiverem dentro do ônibus ou outros meios de transporte público, oriento o uso de máscaras cirúrgicas ou a Pff2/N95, que podem ser encontradas em farmácias. Como nesses veículos há a dificuldade de se manter o distanciamento adequado, apenas a máscara de tecido não é adequada para a proteção.

5) Quais cuidados além da máscara ainda devem ser tomados?

Guenael Freire destaca que, mesmo com o avanço da vacinação, a população precisa manter todos os cuidados contra o novo coronavírus, como a higienização frequente das mãos com sabão ou álcool 70%, evitar o toque de olhos, nariz e boca e não frequentar ou promover aglomeração.

Vacinação em Nova Lima

Em Nova Lima, 44.468 doses já foram aplicadas
Em Nova Lima, 44.468 doses já foram aplicadas Em Nova Lima, 44.468 doses já foram aplicadas

A cidade de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, segue avançando na vacinação. Segundo informações da prefeitura, 44.468 doses de vacinas já foram aplicadas no município até a última sexta-feira (18), considerando a primeira e a segunda doses.

Atualmente, a campanha da administração municipal iniciou a vacinação de lactantes (até 6 meses) e trabalhadores da indústria e contempla também o público remanescente de outros grupos já chamados anteriormente e as pessoas com mais de 55 anos, as com comorbidades a partir de 18 anos, grávidas e puérperas, pessoas com deficiência permanente a partir de 18 anos, trabalhadores da educação (exceto escolas de idiomas) e motoristas de transporte coletivo e de carga (ônibus, micro-ônibus, vans escolares e caminhões). Saiba mais informações no site da prefeitura.

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