Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Delegada que investigava vereador de BH é retirada do caso

Wellington Magalhães é suspeito de desviar milhões da Câmara Municipal

Minas Gerais|Do R7 com Ezequiel Fagundes, da RecordTV Minas

Wellington Magalhães chegou a ser afastado do cargo por 120 dias
Wellington Magalhães chegou a ser afastado do cargo por 120 dias Wellington Magalhães chegou a ser afastado do cargo por 120 dias

A delegada Karla Silveira Marques Hermont, responsável pela investigação da operação Santo de Casa, que tem como alvo o vereador de Belo Horizonte, Welligton Magalhães (PTN), foi retirada do caso pela Polícia Civil. Especialista em casos de corrupção e lavagem de dinheiro, Karla Hermont estava cedida à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de BH, órgão do Ministério Público Estadual (MPE).

Com a decisão, Karla Hermont será remanejada para uma delegacia na região Metropolitana da capital mineira. A retirada da delegada é o segundo duro golpe contra a operação Santo de Casa. Em março, um dos promotores de Justiça do caso, Eduardo Nepomuceno, foi removido do cargo por decisão do Conselho Nacional do Ministério Público, com base em denúncia de políticos do Estado, entre eles o senador Zezé Perrella (PMDB).

Santo de Casa

Desencadeada em dezembro do ano passado, a operação está parada há seis meses no TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais). Em abril, o desembargador Paulo Cézar Dias atendeu pedido da defesa do vereador e suspendeu toda investigação. Na ocasião, o magistrado entendeu que a irmã de Magalhães, a deputada estadual Arlete Magalhães, constava como investigada e, como ela possui foro privilegiado do cargo, o caso teria que ser desmembrado. Em agosto, 20 desembargadores do Tribunal derrubaram a liminar e autorizaram a retomada da investigação, conforme adiantou o Portal R7.

O inquérito ainda não voltou para polícia e Ministério Público Estadual por falta de assinaturas dos magistrados. Pré-candidato à deputado federal, Magalhães é investigado por desvios milionários da verba de publicidade da Câmara Municipal de Belo Horizonte, da qual foi presidente. Ele Foi alvo de condução coercitiva e chegou a ser afastado do cargo por 120 dias. Em nota, o MPE informou ter atendido uma requisição da Polícia Civil. Segundo a corporação, "mudanças na lotação dos policiais civis atendem a questões estratégicas da instituição". A Polícia Civil informou, ainda, que "os cargos são de livre nomeação e realocações estão dentro do processo normal que visa a excelência na prática de polícia judiciária e no atendimento à população".

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.