O cotidiano das pessoas de todo o mundo foi impactado com uma série de medidas de proteção contra o novo coronavírus e conviver com elas se tornou o “novo normal”. Nos consultórios odontológicos não é diferente. Desde o início da pandemia, o CRO (Conselho Regional de Odontologia) publicou um protocolo para garantir a segurança dos clientes e dos profissionais. Mesmo seguindo estas orientações, dentistas buscam novas tecnologias capazes de aumentar a prevenção nos consultórios.
Uma das novidades do mercado é um aparelho que suga 99,97% das partículas geradas durante os procedimentos, impedindo a propagação do vírus no ar.
Em Minas Gerais, os dentistas Elba Moreira e Bruno Moreira foram os primeiros profissionais a investir no aparelho. A especialista em dentística, responsável pelo Instituto Moreira, na região Centro-sul de Belo Horizonte, conta que a escolha da tecnologia aconteceu após um longa pesquisa diante dos lançamentos do mercado.
— Nosso Instituto é uma referência em biossegurança e o aparelho veio para completar uma série de medidas que já tomamos para o cuidado dos nossos pacientes e dos nossos clientes.
Novo protocolo
Com o objetivo de minimizar os riscos de contaminação de covid-19, o Instituto Moreira, especializado em reabilitação oral, focado em estética, criou um protocolo rigoroso de atendimento, que começa com a triagem do paciente. Ele recebe orientações para serem seguidas desde casa até sua saída do consultório.
— Antes da consulta, nossos profissionais ligam para o paciente, se informam sobre a sua saúde atual e os orienta com todas as providências tomadas durante o atendimento. Tudo foi pensando para garantir um ambiente de segurança máxima.
Outra medida orientada pelo CRO, que já era adotada pelo Instituto, é a realização do dique de borracha, que é o isolamento absoluto dos dentes. Além de diversas vantagens nos tratamentos, em tempos de pandemia, a técnica auxilia na proteção contra a covid-19, pois reduz a propagação das partículas no ar.
O conselho sugere que as clínicas priorizem os atendimentos em uma única consulta, quando possível. O Instituto, que já adotava o procedimento, manteve os atendimentos mais longos durante a pandemia para evitar os retornos dos clientes e a consequente exposição ao vírus. Além disso, a agenda foi estruturada para que um paciente não se encontre com outro entre as consultas.