A BHTrans divulgou nesta segunda-feira (29) um estudo técnico feito pelo Setra (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte) que aponta a necessidade da revisão de contrato e aumento da tarifa do transporte público na capital.
Segundo o documento de 84 páginas, o preço da passagem deveria ter passado de R$ 3,10 para R$ 3,50 já em maio. O reajuste, de quase 13%, é justificado para que "o equilíbrio financeiro contratual se restabeleça".
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Por meio de nota, a BHTrans informou apenas que o estudo "ainda se encontra sob análise técnica". Na última semana, a Defensoria Pública entrou com uma medida cautelar em caráter liminar para tentar impedir o aumento das tarifas em Belo Horizonte. O pedido foi feito pelo movimento Tarifa Zero.
Reajuste
O último reajuste ocorreu em dezembro do ano passado, quando as linhas que custavam R$ 2,85 tiveram acréscimo de R$ 0,25, ou seja, a tarifa passou a ser de R$ 3,10. Já os ônibus circulares e alimentadores (de cor amarela), ficaram R$ 0,15 mais caros, subindo de R$ 2,05, para R$ 2,20. As linhas que atendem vilas de favelas tiveram aumento de R$ 0,05, passando a custar R$ 0,70.
O maior reajuste foi feito nas linhas executivas SE01 (Savassi /Cidade Administrativa) e SE02 (Buritis/Savassi). Os valores subiram R$ 0,40 e R$ 0,30, respectivamente. Dessa forma, as tarifas chegam a R$ 5,80 e R$ 4,65.
Na época, a justificativa para o aumento foi a necessidade de cobrir custos operacionais e de insumos, como o óleo diesel e o salário dos funcionários das empresas de transporte coletivo.