Um grupo de aproximadamente 200 funcionários da MGS (Minas Gerais Administração e Serviços S.A.) realiza um protesto na manhã desta quarta-feira (21) no centro de Belo Horizonte.
Segundo a BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Minas Gerais), eles fecharam a avenida Afonso Pena, na altura da Praça 7, e em seguida seguiram em passeata pelas ruas do centro até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
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De acordo com o presidente da ASSEPEMGS (Associação dos Empregados Públicos Estaduais da MGS), Plínio do Vale Saldanha, os trabalhadores reivindicam a retomada do pagamento do adicional de periculosidade no valor de 30% sobre a remuneração, que teria sido cortado a partir deste mês de outubro.
Ainda segundo o líder do movimento, após o protesto no centro, os trabalhadores participaram de uma reunião da Comissão de Direitos Humanos da ALMG onde foi aprovado um requerimento para a realização de uma audiência pública sobre o assunto.
A MGS é uma empresa ligada à Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão).
Em contato com a reportagem a MGS afirma que "não houve qualquer corte no pagamento dos adicionais de insalubridade" e que a extinção do adicional de periculosidade ocorreu em setembro de 2015 "por falta de amparo legal, já que, em agosto/15, o TRT da 3ª Região editou a Súmula 44, definindo pelo fim da obrigatoriedade do pagamento do adicional de periculosidade aos empregados que prestam seus serviços em portaria e vigilância desarmada". Sobre as denúncias de assédio moral e castigo, a MGS aponta que estas práticas "não combinam com as convicções democráticas e humanistas de gestão praticadas pela atual diretoria executiva" e que denúncias devem ser enviadas para o email ouvidoria@mgs.srv.br.