No terceiro dia de jogo da Copa do Mundo em Belo Horizonte, um grupo de aproximadamente 30 pessoas inicia um protesto na Praça 7, Centro da capital mineira. Até o momento, o ato é pacífico e os manifestantes denunciam as mortes durante as obras do Mundial e também a atuação da PM (Polícia Militar).
Segundo Ana Paula Santana, que trabalha para o jornal Nova Democracia, o protesto deve reunir cerca de 400 pessoas, mas ainda não há definição sobre itinerário que os manifestantes devem seguir.
— Estamos lembramdo os mais de 15 operários mortos nos estádios por caudas das condições de trabalho. E também somos contra a ocupação da PM na nossa cidade porque isso tem humilhado as pessoas.
Militares do Batalhão Copa estão realizando buscas e vistorias nos manifestantes, mas até agora nada foi encontrado.
Segundo o comandante do Batalhão da Copa, tenente-coronel Hércules de Paula Freitas, ainda não há registro de nenhuma manifestação ou confusão, mas os militares já estão posicionados na Savassi, na região Central, no entorno da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e no estádio do Mineirão.
— Hoje a demanda maior é no estádio com a chegada dos torcedores argentinos. Mas, em que pese não haja nenhuma perspectiva de mobilização, nós estamos preparadas o para fazer frente a qualquer tipo de manifestação que venha a ocorrer.
Neste sábado, Belo Horizonte recebe a partida entre Argentina e Irã, às 13 horas, no Mineirão.