Por falta de testemunhas, o depoimento da jovem de 19 anos que confessou ter matado e escondido o corpo do próprio filho, de dois anos, em um sofá, foi adiado. Marília Cristiane Gomes seria ouvida em audiência de instrução nesta terça-feira (7) em Ibirité, na Grande Belo Horizonte.
Segundo o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), três testemunhas de defesa não compareceram à 2ª Vara Criminal da cidade. Como o advogado de Marília insiste que elas sejam ouvidas, ele terá que fornecer o endereço correto das três.
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A ré será ouvida apenas depois que todas as testemunhas arroladas prestarem depoimento. Só assim a Justiça irá decidir se ela será levada a júri popular. Ainda não há previsão para a nova audiência.
A mãe de Keven Gomes Sobral foi indiciada por homicídio com dolo eventual, ou seja, quando não há intenção mas se assume o risco de matar. O crime aconteceu no dia 24 de julho em Ibirité. Marília procurou a Record Minas para denunciar o desaparecimento, mas dias depois confessou o assassinato do filho.
Segundo a Polícia Civil, o laudo da perícia realizada no corpo da criança apontou que a morte foi provocada por traumatismo craniano. O menino estava brincando com o celular da mãe, que teria se irritado e jogado a criança contra a parede. Ao perceber que o filho estava desacordado, Marília decidiu esconder o corpo na casa ao lado, que estava vazia.
Além de homicídio com dolo eventual, Marília responde também por ocultação de cadáver, crime pelo qual foi detida em flagrante. Segundo a Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social), ela está presa desde o dia 29 de julho no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte.