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"Maníaco do Anchieta" se esconde enquanto defesa prepara recurso

Pedro Meyer foi condenado a 13 anos de prisão por estupro e tem prisão decretada

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7 MG

Advogado entra com recurso na segunda-feira para Meyer poder recorrer em liberdade
Advogado entra com recurso na segunda-feira para Meyer poder recorrer em liberdade Advogado entra com recurso na segunda-feira para Meyer poder recorrer em liberdade

A "caçada" da polícia ao Maníaco do Anchieta continua nesta segunda-feira (5) em Belo Horizonte. Condenado a 13 anos e quatro meses de prisão por estupro de vulnerável, o ex-bancário Pedro Meyer é considerado foragido desde o fim da última semana. Ele não está nos endereços informados à Justiça e, segundo seu advogado, não vai se entregar antes da publicação da sentença. Segundo o TJ, o documento vai estar disponível nesta segunda.

Libertação de “Maníaco do Anchieta” é uma ameaça para sociedade, segundo psiquiatra

O advogado do condenado, Lucas Laire, vai entrar com habeas corpus assim que tiver acesso à sentença para que Meyer recorra em liberdade. Segundo ele, o cliente está em BH, mas não cogita se entregar à polícia.

— Preciso ter acesso ao documento, saber porque mandou prender, porque condenou, preciso instrui-lo. Vou entrar com habeas corpus amanhã assim que tiver acesso.

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Pedro Meyer, 56 anos, foi condenado no processo movido por uma mulher estuprada por ele na garagem do prédio onde morava, no Cidade Nova, em 1997. Em 2012, ela o reconheceu na rua, no Anchieta, e o seguiu até seu apartamento, que foi invadido pela polícia.

A mulher sente alívio pela condenação 15 anos depois do crime.

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— Com muita alegria que recebi essa notícia. É o que a gente esperava. Foram 15 anos para achar a pessoa que me estuprou, que ficou preso, foi solto. Quanto tempo mais vou precisar esperar para vê-lo preso novamente? É uma ameaça pra qualquer uma, ele acabou com minha vida e de inúmeras meninas.

Pedro Meyer respondia ao processo em liberdade desde o dia 10 de abril, quando foi solto por excesso de prazo para a sua detenção, já que o laudo de sanidade não foi apresentado. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, o exame demonstrou que o réu tem plena consciência de seus atos. A demora na entrega forçou dois adiamentos de audiências que seriam realizadas em dezembro de 2012 e janeiro de 2013. Em maio, finalmente, o réu foi ouvido. Ele responde a outro processo e é investigado em um inquérito por estupro. Os outros 13 processos já prescreveram.

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