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Mineira diz ter criado primeira coxinha com Catupiry há 40 anos

Aposentava vive hoje em Tiradentes e conta que salgado alavancou sucesso de lanchonete

Minas Gerais|Do R7, com Record Minas

Thereza diz que coxinha com Catupiry original é feita à mão
Thereza diz que coxinha com Catupiry original é feita à mão Thereza diz que coxinha com Catupiry original é feita à mão

Um dos salgados mais populares entre os brasileiros tem origem mineira, segundo uma aposentada da cidade de Tiradentes, na região central de Minas. Ela garante ter inventado a coxinha com Catupiry há 42 anos, quando tinha uma lanchonete em Belo Horizonte.

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Em 1972, a primeira coxinha com requeijão feita por Thereza Martins e seu marido foi vendida onde, hoje, existe uma loja de embrulhos de presente na av. Afonso Pena. Ela garante que era a única lanchonete em todo o Brasil a vender o tipo de salgado e que até tentou registrar o alimento como marca.

— Falaram que não registravam o salgado como coxinha. Talvez se eu tivesse tentado como empanado, quem sabe.

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O estabelecimento fez sucesso e virou empreendimento na família. Foram criadas mais duas franquias da lanchonete na capital mineira: uma no bairro Bandeirantes, região centro-sul, e outra no BH Shopping, no bairro Belvedere, na mesma região. Lojas também foram abertas na cidade de Ouro Preto e em Salvador, na Bahia.

O segredo da coxinha original

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Thereza conta que, diferentemente da maioria dos salgados vendidos hoje, a verdadeira coxinha tinha produção artesanal. A massa recebe caldo de frango e é temperada com sal e alho. A chamada "cumbuca", que guarda o recheio, é feita à mão. Segundo a criadora, a técnica é essencial para o alimento ficar perfeito.

— Não pode ter unha. Coxinha tem que ser à mão e precisa estar bem limpinha.

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O requeijão é colocado nas laterais da massa, e só depois de rechear com o frango desfiado, temperado com cheiro verde, que a "cumbuca" pode ser fechada e levar um banho de clara de ovo e farinha. Thereza conta que o verdadeiro segredo está na finalização.

— O óleo a gente não economizava. Se ficasse um pouco sujo, trocava-se o óleo. O gosto é aquele gosto de gordura. Tem que ser óleo novo.

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