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Mulher que vacinou empresários pode pegar 15 anos de prisão

Cláudia Mônica Freitas se apresentava como enfermeira mas não possui registro profissional; PF apreendeu materiais na casa dela

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Mulher se passava por enfermeira
Mulher se passava por enfermeira Mulher se passava por enfermeira

A cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, que se passou por enfermeira para vacinar empresários de forma clandestina em uma garagem de ônibus de Belo Horizonte pode pegar até 15 anos de prisão. Ela foi presa em flagrante nesta terça-feira (30)

De acordo com a Polícia Federal, que realizou buscas em endereços ligados à mulher, ela pode responder pelo crime de "falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terpêuticos ou medicinais", previsto no artigo 237 do Código Penal. 

Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas é suspeita de vender e aplicar supostas vacinas. Ela se apresentava como enfermeira mas, de acordo com o Coren (Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais), ela não tem registro para atuar como profissional. O filho dela e um genro também foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal, mas foram liberados após prestarem depoimento. 

De acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Cláudia foi encaminhada para Penitenciária de Belo Horizonte I, no bairro Horto, região Leste da cidade. 

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A Polícia Federal está realizando perícia nos materiais apreendidos na casa da mulher nesta terça-feira (30). Os inevstigadores também continuam ouvindo as pessoas que teriam sido vacinadas por ela. 

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Durante cumprimento dos mandados de busca, os agentes da PF encontraram caixas de isopor, seringas, supostas vacinas e soro fisiológico. Os insumos não estavam refrigerados, o que reforça a possibilidade dos imunizantes serem falsos.

No local também havia um cronograma que citava "vacina covid Pfizer", acompanhado da data 24 de março de 2021. Ao lado foi escrito o dia 18 de março.

"A mulher, que tem passagem por furto, também teria comercializado essas vacinas ilegais para outras pessoas, além dos investigados na operação Camarote", informou a Polícia Federal.

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