A Polícia Civil prendeu 16 pessoas durante uma operação no sul de Minas Gerais. A ação, feita em conjunto com a Polícia Militar, aconteceu em Alfenas, Carmo do Rio Claro, Campo do Meio, Boa Esperança, além da cidade paulista de Ribeirão Preto.
O delegado regional de Alfenas, Celso Ávila Prado, e o titular da Delegacia de Investigação Antidrogas da cidade, delegado Arlem Peterson Ribeiro, comandaram a ação. A prisão de Jair Aparecido Fagundes, o Jair do Pó, ocorrida em 19 de fevereiro, serviu de ponto de partida para a operação. Com ele foram apreendidos 10 quilos de maconha, três quilos de pasta base de cocaína, 569 pinos de cocaína, materiais para a confecção da droga e vários veículos.
Na sequência, foram presos em Alfenas ainda Walter Vangel de Souza (mais conhecido como Nenê Linguiça), Valdete Braz Mendes Marcondes, Darcson Pereira Rodrigues, Regis Damasceno (o Reginho), Paloma Aparecida dos Santos, Rosângela de Fátima Santos e Rogério Wagner da Silva Pascoal (o Vavá). O saldo de apreensões com o grupo foi de 19 celulares, três motocicletas, quatro carros, além de R$ 3.974 em dinheiro e R$ 6.707 em cheques.
Bloqueio de bens
Na cidade de Carmo do Rio Claro foram presos Dionathan Willian Silva Gonçalves, Fábio de Jesus Maria e Alan Marcelo do Nascimento. Com Dionathan, os policiais apreenderam 50 gramas de cocaína, R$ 517 em dinheiro, um tablet, um GPS e três celulares.
A prisão de Jaciel Bernardo (o Geleia) ocorreu em Campo do Meio e, em Boa Esperança, foi preso José Márcio de Oliveira. Já em Ribeirão Preto, com o apoio de policiais civis locais, a equipe mineira prendeu Milena Aparecida Minelli, Jonathan Marcelo Alves Coles e Fernando Freitas Silva Zaporelli (mais conhecido como Alemão). Com este último os policiais apreenderam um quilo de cocaína, 400 gramas de maconha, duas pedras de crack, um carro, uma moto Honda e aproximadamente R$ 2.000 em dinheiro.
Os presos, segundo as investigações, fazem parte de um grupo organizado que agia no tráfico de drogas no Sul de Minas, com base em Alfenas. Foram solicitadas à Justiça o sequestro dos imóveis e o bloqueio de contas e do patrimônio dos suspeitos.