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Redução do policiamento na Serra deixa moradores mais expostos à guerra do tráfico 

Promotoria estuda transferir chefes do tráfico para outras penitenciárias

Minas Gerais|Do R7

Conflito fechou escola e posto de saúde
Conflito fechou escola e posto de saúde Conflito fechou escola e posto de saúde

Desde outubro de 2015, o número de policiais foi reduzido na Aisp (Área Integrada de Segurança Pública) do Aglomerado da Serra. Nos últimos dias, uma guerra entre gangues rivais fechou escola, posto de saúde e deixou os 70 mil moradores da comunidade assustados com o conflito na porta de casa.

Deputados da Comissão de Segurança Pública da Assembleia visitaram o aglomerado nesta quinta-feira (4) e se depararam com a falta de estrutura para policiamento, investigação de crimes e a aproximação com a sociedade. Além do efetivo reduzido, falta até água, luz e munição. 

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O comandante do Gepar (Grupo Especializado de Policiamento em Área de Risco), tenente Mauro Lúcio da Silva, explicou que desde outubro do ao número de policiais por turno foi reduzido na Aisp. Para o deputado Sargento Rodrigues, a redução coloca suas vidas em risco, já que o ideal para o local seria uma Companhia, que tem três pelotões, com cerca de 90 policiais.

“O crime avançou porque o número de policiais encolheu. Não há outra explicação. Não encontramos aqui nem um destacamento, que é a base do pelotão”, completou. Na opinião do deputado João Leite, a Aisp se transformou em um “elefante branco”, porque está abandonada". “É um desmanche”.

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O promotor do Ministério Público Peterson Queiroz Araújo defende a coleta de provas para tomar medidas mais rigorosas e garantir a condenação e o confisco de bens dos envolvidos no tráfico. Além de uma companhia da Polícia Militar, Rodrigues afirmou que o ideal é que na Aisp funcione também uma delegacia para dar sequência às prisões feitas na região.

Um morador da região, que não quis se identificar, disse que tem medo de sair de casa e levar uma bala perdida. Ele ainda afirmou que a comunidade está desprotegida, mesmo com a Aisp, já que os moradores nunca entenderam a finalidade do local, que está praticamente abandonado.

* Com informações da Assembleia Legislativa

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