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Sem luz, moradores da Ocupação William Rosa fazem protesto

Cerca de 75 pessoas queimam pneus e pedaços de madeira em Contagem

Minas Gerais|Do R7

Moradores da Ocupação William Rosa fazem uma manifestação no início da noite desta quarta-feira (27) em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Eles fecham o trânsito na avenida Severino Ballesteros Rodrigues.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 75 pessoas estão na via, no bairro Jardim Laguna. O grupo ateou fogo em pneus e pedaços de madeira para impedir a passagem de veículos. Viaturas estão no local acompanhando o movimento.

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Por causa do protesto, o trânsito no sentido Pampulha segue de forma lenta, segundo a Transcon. Não há previsão para normalização.

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Sem luz

Conforme os manifestantes, o terreno ocupado pelas famílias, no bairro Ressaca, está sem energia elétrica há três dias. Eles pedem que seja feito reparo na rede. O lote pertence à Ceasa (Centrais de Abastecimento).

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Em nota, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) informou que a causa da falta de energia na ocupação Willian Rosa é o alto número de ligações clandestinas existentes no local.

A Empresa esclareceu que enviou, na noite dessa quarta-feira (27), uma equipe para avaliar a situação e regularizar as ligações. Entretanto, os técnicos da Cemig não conseguiram chegar ao local em função da manifestação feita pelos moradores, que bloquearam o trânsito de acesso à ocupação. A concessionária enviou nesta quinta-feira (28) uma outra equipe ao local para tomar as providências necessárias e afirmou que o fornecimento de energia elétrica já foi normalizado.

Por fim, a Cemig ressaltou que "aqueles que fazem ligações clandestinas, além de estar sujeitos a acidentes envolvendo a rede elétrica, também podem sofrer consequências judiciais. Quem faz as ligações conhecidas popularmente como “gatos” pode ter que responder pelo crime de furto, ficando sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal, que prevê multas e pena de um a oito anos de reclusão, além da obrigação de ressarcir toda energia furtada e não faturada em até 36 meses, de forma retroativa".

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