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"Super mãe": mineira de 85 anos tem 24 filhos adotivos com salário de cozinheira 

Mirandolina de Jesus diz que já cuidou de outras 300 crianças, na Grande BH

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Casa onde família mora tem 13 quartos e quatro banheiros
Casa onde família mora tem 13 quartos e quatro banheiros Casa onde família mora tem 13 quartos e quatro banheiros

“Coração de mãe sempre cabe mais um”: o dito popular ganha força com a história de Mirandolina de Jesus, que vive em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. A idosa de 85 anos tem apenas um filho biológico e outros 24 adotivos.

Ela conta que depois da primeira adoção, há 41 anos, ficou conhecida como cuidadora.

— Apareceu uma moça que estava até passando fome, por isso, almoçava e jantava na minha casa. Ela estava grávida e não queria a criança. Eu falei com ela para me dar o bebê. A partir daí, foram aparecendo mais amigas dela pedindo que eu cuidasse de seus filhos. 

Sozinha e com um salário de cozinheira, a "super mãe" conta que teve muito trabalho para cuidar de tantas crianças. Todos os dias ela cozinhava pelo menos 5 kg de arroz.

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— Eles vinham para a minha casa e ninguém dava um tostão nem para o leite. Graças a Deus nunca faltou nada. Estava sobrando e ainda alimentei muito mendigo.

Jaqueline dos Santos, de 30 anos, foi morar com Mirandolina quando ainda era recém-nascida. Na casa da mãe, ela teve não só carinho, mas também a oportunidade de se dedicar aos estudos. Atualmente é estilista e nutre pela mãe adotiva a eterna gratidão e admiração.

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— O que ela fez não tem explicação. Sem ela não sei onde estaríamos hoje. Agradeço por tudo. 

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A casa onde a família mora tem 13 quartos e quatro banheiros. Dos 25 filhos, 18 ainda moram com ela. atualmente, é difícil reunir toda a família, já que sete filhos moram em outras cidades mas Mirandolina garante: sempre haverá espaço para todos.

Além dos 25 filhos, a aposentada cuidou de outras 300 crianças. Elas ficaram apenas alguns anos sob os cuidados da cozinheira e depois voltaram para suas cidades. As lembranças ficaram registradas em fotos e a saudade não vai embora.

— Fica faltando um pedacinho que a gente recorda no coração.

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