Dois homens foram presos suspeitos de terem assassinado um funcionário público de 36 anos, no dia 26 de dezembro de 2013.Gilberto Castanheira Mendonça foi encontrado morto às margens do rio Pará, em Conceição do Pará, região Centro Oeste do Estado.
Jadson Pinto Alves, de 26 anos, foi preso em Divinópolis, no dia 18 de novembro, pela equipe da Delegacia Especializada em Homicídios Sul.Vanilson Carlos Alves, tio de Jadson, teve o mandado de prisão cumprido na última segunda-feira (30) em um hospital de Belo Horizonte, onde estava internado após ser atingido na cabeça por quatro disparos de arma de fogo. Marcos Vinicius Alves, de 21 anos, irmão de Jadson, também é suspeito de ter participado do crime e continua sendo procurado pela polícia.
Segundo o delegado Felipe Forjaz, o trio viajou para BH e se hospedou em uma pensão administrada por José Carlos Souza Correia. Com Correia a polícia localizou o cartão bancário da vítima, que estava sendo utilizado em diversos estabelecimentos da capital. O administrador da pensão está preso temporariamente e vai responder por estelionato. Foi através dele que a polícia chegou aos envolvidos no assassinato.
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Entenda o caso
Segundo as investigações, a vítima estava para próxima a sua casa quando foi abordada pelo trio e obrigada a entrar no próprio carro. ELes obrigaram Mendonça a entregar o cartão de crédito e a senha. Durante o caminho, os criminosos teriam utilizado o cartão para realizar compras em diversos comércios, principalmente para abastecer o carro e comprar bebidas alcoólicas
Eles trancaram o funcionário público no porta-malas do veículo e foram até a casa de um inimigo, onde efetuaram diversos disparos. Durante a madrugada, os suspeitos decidiram matar a vítima. A polícia considera a possibilicade de Mendonça ter sido jogado ainda vivo em um rio da região, com as mãos e pés amarrados. O carro foi abandonado e queimado pelos criminosos em seguida.
Os três suspeitos poussuem passagem na polícia, incluindo estupro, tráfico de drogas, lesão corporal e roubo. Pelo assassinato do funcionário público, eles vão reponder por extorsão com privação da liberdade, sequestro relâmpago, e morte da vítima.