A Mercedes-Benz comunicou hoje que iniciará, nos próximos dias, a venda do Classe A sedã a partir de R$ 139 mil na versão Style e R$ 169 mil na Advance, ocupando a posição de entrada para completar a gama do hatch vendido desde o início do ano.
O motor é o 1.3L turbo de 163cv e 25,5 kgfm de torque com câmbio de dupla embreagem 7G-DCT de sete velocidades. A tecnologia do propulsor é capaz de desligar dois cilindros para economizar combustível. Já pude andar com a versão hatch para comprovar a força e baixo consumo do carro em outras ocasiões.
O porte é adequado: 4,55m de comprimento, 1,99m de largura e 1,45 m de altura, com 2,73m de distância entre-eixos, o que faz dele um carro espaçoso.
Mas sem dúvida a grande novidade do carro para o segmento é o sistema multimídia Mercedes-Benz User Experience com um cockpit personalizável e duas telas integradas. Diferente de outros modelos da marca, inclusive mais caros, as funções podem ser acionadas por meio do volante multifuncional, da tela central ou ainda pelo controle vocal inteligente com reconhecimento de voz. Sabe aquele: "Hey Mercedes?"
Preço da novidade
Os preços começam em R$ 139,9 mil. Parece muito? Não é. A estratégia do três volumes é avançar sobre o combalido segmento dos sedãs médios, que vem perdendo (e rápido) espaço para os SUVs e mesmo assim ultrapassam facilmente a faixa dos R$ 100 mil. Hoje o Corolla Altis, topo de linha, prestes a mudar de geração, custa R$ 118 mil, o Cruze custa R$ 119 mil e o Honda Civic mais caro na versão EXL custa R$ 130,4 mil. Por um pouco mais, a Mercedes-Benz promete um modelo com perfil premium e mais tecnologia e eficiência.
Em breve vou conhecer a novidade e contar aqui no R7 a experiência de uso do novo Classe A em nova embalagem.
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