O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, torna-se nesta quarta-feira um integrante do PSD ao assinar a ficha de filiação ao partido, deixando para trás o Democratas, no qual há um congestionamento de pré-candidatos à Presidência. No PSD, Pacheco é recebido como estrela e deve começar sua trajetória pelo estado que o elegeu senador, Minas Gerais.
O parlamentar evita proclamar-se pré-candidato à Presidência, mas está sendo estimulado a lançar-se imediatamente na pré-campanha para vencer a principal barreira: o desafio de se tornar conhecido do eleitorado. Em Minas, a missão é explorar a faixa de eleitores considerados “órfãos” das gestões do PT e do PSDB – duas forças partidárias em declínio no estado, derrotadas nas urnas pelo Novo, do governador Romeu Zema.
Apoiadores do senador desejam explorar a imagem de moderado e independente que Pacheco tenta firmar no comando dos trabalhos do Senado e acham que ele pode crescer entre os eleitores de centro-direita que buscam uma alternativa à polarização entre Lula e Bolsonaro.