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Com apoio do Centrão, Alckmin chega a 40% do tempo de tv

Os cinco principais partidos de centro acertaram hoje que agirão em bloco, nestas eleições. ACM Neto, do Dem, e outros líderes do Centrão reúnem-se com Alckmin esta tarde para discutir os termos do apoio de DEM, PR, PP, PRB e Solidariedade

Christina Lemos|Do R7

ACM Neto, presidente do DEM, se reúne hoje com Alckmin para acertar aliança com o Centrão
ACM Neto, presidente do DEM, se reúne hoje com Alckmin para acertar aliança com o Centrão ACM Neto, presidente do DEM, se reúne hoje com Alckmin para acertar aliança com o Centrão

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, está a um passo de obter o apoio, de uma só vez, dos cinco principais partidos do bloco denominado Centrão: PR, PP, DEM, PRB, Solidariedade, além de legendas menores que acompanham o grupo, como PHS. Um dos principais coordenadores deste movimento, o presidente do DEM, ACM Neto, Rodrigo Maia e outros líderes do Centrão deixaram a reunião do bloco, em Brasília, diretamente para São Paulo, nesta quinta, para reunir-se com Alckmin.

Se a aliança se consolidar, o tucano alcançará 40% do tempo do horário eleitoral gratuito, que tem 25 minutos de duração. A mesma proporção é obedecida para os comerciais (spots) distribuídos ao longo da programação no rádio e na televisão. Neste caso, o tucano passará a ter o maior tempo na propaganda eleitoral, seguindo do PT, com cerca de 9 minutos, e do MDB, com até 8 minutos. 

A coligação de Alckmin já conta com o apoio de PTB, PPS, PSD. As negociações dos tucanos com o PV também estão avançadas. 

Líderes do Centrão adiaram para a próxima quinta a decisão oficial sobre o apoio do bloco a um candidato. Em nota conjunta, declaram “o compromisso de construir um projeto comum para as eleições deste ano” e anunciam que cada partido fará “consultas internas” para proclamar a decisão na semana que vem. “O momento é de ponderar, em conjunto, o melhor caminho para o Brasil”, diz o documento. 

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Logo após o término da reunião em Brasília, que ocorreu na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o democrata chamou para uma conversa reservada o deputado tucano e amigo pessoal, Carlos Sampaio. Maia, que deve anunciar a desistência de concorrer à presidência nos próximos dias, tenta angariar apoio para se reeleger ao cargo de presidente da Câmara. Sampaio nega que a conversa tenha sido sobre o tema.

Dos cinco principais partidos do Centrão, os mais próximos à aliança com Alckmin são DEM e PRB, segundo relatos de participantes da reunião de hoje. “O Ciro Gomes ajuda muito. Assusta todo mundo, com suas declarações e atitudes”, relata um negociador tucano, em alusão às recentes manifestações do candidato do PDT. Segundo esta fonte, os partidos “estão convergindo para a candidatura de Alckmin por identidade ideológica e por pragmatismo mesmo”.

Para consolidar o apoio do PR, de Valdemar Costa Neto, os tucanos tendem a oferecer a vaga de vice a representante da legenda. O nome mais lembrado é o do empresário Josué Alencar, filho do falecido José Alencar, vice de Lula. Também é cotado o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho, do DEM. “É um momento delicado, de articulações muito reservadas, mas estamos confiantes”, diz o deputado Marcus Pestana, do PSDB de Minas Gerais, um dos formuladores do partido.

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