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Mutação de Manaus chega a Israel e afeta reabertura

País confirmou primeiros 2 casos da variante P1 entre infectados, entre eles, um adulto já vacinado. Autoridades de saúde também verificaram casos da variante indiana, mais virulenta

Christina Lemos|Do R7

O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: retrocesso à vista.
O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: retrocesso à vista. O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: retrocesso à vista.

Autoridades sanitárias de Israel confirmaram nesta segunda-feira dois casos no país de paciente contaminados pela cepa brasileira do coronavírus, a P1, que foi identificada pela primeira vez em Manaus. Diante desta constatação e também da identificação de casos da variante indiana, a B.1.617, também mais virulenta, o país está revendo aspectos da flexibilização de suas atividades, que vinham devolvendo normalidade à rotina do país. Deste esta segunda-feira, estão proibidas as viagens para o Brasil, por exemplo, bem como a entrada de indianos no país.

Os infectados com a P1 são um bebê e um adulto vacinado que retornou do exterior, segundo informações do Ministério da Saúde de Israel. O país obteve resultados importantes contra o vírus, reconhecidos mundialmente, a partir da vacinação em massa de sua população, que ultrapassou 80% dos adultos. O país recém reabriu sua economia, dispensou o uso de máscaras ao ar livre e começou a permitir a entrada de turistas estrangeiros. As novas variantes, no entanto, acenderam o sinal de alerta entre os gestores de saúde, que agora temem um retrocesso.

Mais preocupante, no entanto, é a eventual propagação da variante indiana, que tem duas mutações na proteína spyke, responsável pelo contágio. Nesta segunda-feira, dos 41 casos da nova cepa foram notificados – inclusive de quatro pessoas completamente imunizadas. Até o momento, a vacina da Pfizer, adotada pelo país, era considerada eficaz contra as variantes brasileira e indiana. Por isso, a descoberta recente alarma epidemiologistas e a comunidade científica em geral.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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