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Pacheco critica extremos, prega união e socorro aos pobres

Ao assinar ficha de filiação do PSD, presidente do Senado volta a JK e Tancredo e aponta lemas de pré-campanha à Presidência

Christina Lemos|Do R7

Rodrigo Pacheco assinou sua filiação ao PSD de Gilberto Kassab
Rodrigo Pacheco assinou sua filiação ao PSD de Gilberto Kassab Rodrigo Pacheco assinou sua filiação ao PSD de Gilberto Kassab

Sem admitir formalmente que é pré-candidato ao Planalto, o presidente do Senado, o ex-democrata Rodrigo Pacheco, agora filiado ao Partido da Social Democracia, deu o tom de sua eventual pré-campanha, ao tentar ocupar o espaço da centro-direita, em crítica firme aos extremos da política, representados hoje por Jair Bolsonaro e Lula.

No discurso, acompanhado pelos principais caciques da legenda, feito no museu que homenageia Juscelino Kubitschek e que abriga os restos mortais do mineiro, o senador frisou: “Estamos cansados de viver em meio a tanta incerteza, a tanta incompreensão e intolerância”, reforçando que “uma sociedade dividida (...) nunca irá chegar a lugar algum”. E emendou: “Passou da hora de voltar ao diálogo, de retomar o equilíbrio, o desenvolvimento e a paz”.

Rodrigo Pacheco ao lado de Gilberto Kassab
Rodrigo Pacheco ao lado de Gilberto Kassab Rodrigo Pacheco ao lado de Gilberto Kassab

Avançando sobre a marca eleitoral de Lula, assumiu a defesa do socorro aos mais pobres. “Precisamos urgentemente retirar milhares de brasileiros da pobreza absoluta em que vivem”, ao destacar a capacidade de produção da agricultura brasileira.

Visto como político moderado e independente, o senador passou ao largo da crise econômica, mas incluiu um aceno ao mercado e ao setor produtivo quando defendeu a estabilidade de regras jurídicas e o cumprimento de contratos.

Em um discurso também voltado para sua base eleitoral, Minas Gerais, Pacheco fez homenagens aos dois líderes simbólicos do estado: Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves. E citou textualmente o mineiro fundador de Brasília, considerado o pai do desenvolvimentismo: “Queremos, em uma palavra, a paz da justiça, a paz da liberdade, a paz do desenvolvimento”. E encerrou ao som da música tema de JK, Peixe Vivo, e saudado como nova estrela do PSD.

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