Na avaliação de líderes do partido de Bolsonaro no Congresso, a greve geral convocada como resposta à proposta de reforma da Previdência nesta sexta-feira (14) foi "insignificante". De acordo com o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), líder do partido do presidente da República na Câmara, a greve teria sido convocada por entidades ligadas à partidos de oposição ao governo.
— Essas mesmas pessoas que saem hoje às ruas, quando a Dilma e o Lula aprovaram a reforma da Previdência, não saíram às ruas. São sindicatos, é a CUT, é a UNE. São grupos ligados ao PCdoB, ao PSol, ao PT. São aqueles que são contrários aos mais pobres, que apenas exploram os mais pobres.
Em entrevista ao R7, o deputado sugere que os empresários demitam os grevistas, já que, em "um Brasil com 14 milhões de desempregados, realmente, quem fez greve hoje não precisa de emprego".
— Minha sugestão para os empresários é que demitam aqueles que participaram das greves. Aqueles que participaram das greves não precisam de emprego.
Sobre as greves, como um todo, o líder do PSL definiu como mobilizações insignificantes:
— É insignificante, são manifestações insignificantes.
Para o líder do PSL no Senado, Major Olímpio, a greve "fez água" e crê que a mensagem passada pela população foi de basta:
— Basta de protesto pelo protesto, da greve pela greve. Nós temos mesmo é que partir para melhorar o país.
O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) endossa o pensamento de Olímpio e analisa que a greve "foi inútil para quem queria promover algo bastante vultoso".