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Plano de fuga do chefe do PCC encurrala governo de São Paulo

Cúpula da segurança pública paulista se reunirá na próxima quinta para discutir o que fazer com Marcola, preso em Presidente Venceslau

R7 Planalto|Do R7 e Domingos Fraga

Marcola é conduzido por policiais
Marcola é conduzido por policiais Marcola é conduzido por policiais

Márcio França está com uma batata quente nas mãos e não tem a mínima ideia do que fazer com ela.

A encrenca atende pelo nome de Marco Willians Herbas Camacho, mas é conhecido em todo o país pelo apelido de Marcola. O chefe da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) continua preso em Presidente Venceslau, mas as notícias de uma possível transferência dele elevaram a temperatura em todos os gabinetes envolvidos com a segurança pública paulista.

A possibilidade de mudança enfureceu o grupo criminoso, e há vários dias cerca de 200 policiais estão concentrados na região para evitar uma fuga. Marcola resiste a qualquer alteração.

O clima é de nervosismo extremo, enquanto França tenta achar uma solução para o problema. Na próxima quinta-feira está marcada uma reunião da cúpula da segurança pública do estado para discutir a situação de Marcola. Devem comparecer Lourival Gomes, secretário de Aministração Penitenciária, e Mágino Alves Barbosa Filho, secretário de Segurança Pública. Os dois devem se reunir com o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, e o Corregedor Geral de Justiça de São Paulo, Desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco.

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O Ministério Público pediu a transferência de Marcola e de outros líderes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) do presidío de Presidente Venceslau. No total, 14 criminosos seriam deslocados para cinco penitenciárias fora de São Paulo.

Quem vai decidir sobre a solicitação dos procuradores é o juiz Paulo Sorci, da 5ª Vara de Execuções Criminais de São Paulo, considerado um magistrado extremamente técnico e impermeável a influências políticas. Ele deve estar na reunião com os secretários de França e os representantes da cúpula do Tribuna de Justiça.

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O governador paulista teme que a remoção de Marcola para outras cadeias provoque uma reação violenta da bandidagem, trazendo um caos de proporções gigantescas, justamente, nos dias finais de seu governo. Por isso, está tão cauteloso em relação aos rumos que serão tomados.

França tem consciência de que a permanência de Marcola no presídio atual, por outro lado, pode favorecer uma ação do PCC para libertá-lo, mas prefere empurrar o problema até a posse de João Doria.

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