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Reforma ministerial deve privilegiar quadros técnicos em postos-chave

Ao menos na Saúde e na Infraestrutura, secretários-executivos devem assumir a vaga dos ministros que disputam eleições 

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

O secretário-executivo Marcelo Sampaio é cotado para assumir o Ministério da Infraestrutura na saída de Tarcísio
O secretário-executivo Marcelo Sampaio é cotado para assumir o Ministério da Infraestrutura na saída de Tarcísio O secretário-executivo Marcelo Sampaio é cotado para assumir o Ministério da Infraestrutura na saída de Tarcísio

O governo de Jair Bolsonaro (PL) terá uma reforma ministerial em abril, prazo estabelecido para que eventuais candidatos se desincompatibilizem de cargos públicos e possam disputar eleições. No governo Bolsonaro, a dança das cadeiras deve envolver 12 dos 23 ministros de Estado que disputarão cargos na Câmara e no Senado e governos estaduais.

No fim do ano passado, o R7 Planalto apurou que ao menos 11 ministros deixariam os cargos. Em janeiro, mais um ministro confirmou a interlocutores que deve sair e o próprio Bolsonaro falou que as mudanças devem atingir 12 pastas. 

Interlocutores do presidente confirmaram à reportagem que o objetivo de Bolsonaro é privilegiar os quadros técnicos em detrimento de indicações políticas, ao menos em duas pastas, a Infraestrutura e a Saúde.

Nos dois ministérios, desde o início do ano a comunicação intensificou publicidades às ações dos secretários-executivos que devem assumir os trabalhos a partir de abril: Marcelo Sampaio na Infraestrutura (Tarcísio de Freitas deve disputar o governo de São Paulo) e Rodrigo Cruz na Saúde (Marcelo Queiroga deve disputar Câmara ou Senado pela Paraíba). 

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Apesar de ser genro do ministro da Secretaria-Geral, Luiz Eduardo Ramos, Sampaio é considerado um quadro técnico por ser servidor de carreira do Ministério do Planejamento na área de Infraestrutura antes de ter assumido a secretaria executiva no Ministério da Infraestrutura há três anos. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pode deixar a pasta para concorrer nas eleições
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pode deixar a pasta para concorrer nas eleições O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pode deixar a pasta para concorrer nas eleições

Na Saúde, caso o ministro Marcelo Queiroga decida ser candidato ao Congresso pela Paraíba, o favorito é o atual secretário-executivo Rodrigo Cruz, que conta com o apoio da cúpula do governo federal, apesar de também ser um servidor de carreira. 

Em outras pastas, é possível que aliados da base de apoio de Bolsonaro no Congresso e que não pretendem disputar as eleições assumam o comando. 

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