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Relator aponta contradições de Terra sobre imunidade de rebanho

Há também informações contraditórias sobre o "gabinete paralelo". O deputado confirma ter participado de reuniões de aconselhamento

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

Relator aponta contradições de Terra sobre imunidade de rebanho
Relator aponta contradições de Terra sobre imunidade de rebanho Relator aponta contradições de Terra sobre imunidade de rebanho

A relatoria da CPI da Covid apontou as primeiras contradições no depoimento do ex-ministro da Cidadania e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) que acontece nesta terça-feira (22). De acordo com o texto elaborado pela equipe do senador Renan Calheiros (MDB-AL), Osmar Terra deu informações divergentes ao senadores às dadas publicamente por ele ou por outros depoentes sobre imunidade de rebanho e sobre o gabinete paralelo. 

À CPI, Terra disse que não tratou com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, nem deu orientações ou recomendações sobre imunidade de rebanho. A contradição apontada pela relatoria é que "Pazuello afirmou categoricamente à CPI, sob juramento, que tratou com o depoente Osmar Terra sobre imunidade de rebanho e recebeu orientações e recomendações".

Sobre o gabinete paralelo, Terra confirmou que há reuinões de aconselhamento ao presidente da República Jair Bolsonaro, com a presença de diversas pessoas que são convidadas pelo presidente. Disse ainda que mantinha contato com o então ministro Pazuello, mas não com os demais e que "não possuía influência sobre os ministros da Saúde". 

Disse também que encontra com o presidente uma vez por mês, publicamente ou reservadamente, junto com assessores, auxiliares e ministros, como Luiz Eduardo Ramos. Declarou que “ouvir especialistas não significa que existe gabinete paralelo”.

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Como contradição, a relotoria aponta que Osmar Terra afirma que só participou de uma única

reunião, mas, em contraponto, declarou que também esteve em churrascos, inclusive com a presença do ex-assessor Arthur Weintraub e, também, que já o viu entrando e saindo do gabinete do Presidente.

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Arthur Weintraub é apontado como o organizador de reuniões de aconselhamento ao presidente na condução da pandemia, o que ficou chamado de "gabinete paralelo". 

Terra disse reconhecer Arthur como assessor do presidente da República e admitiu conhecer, e disse que já esteve presente em reunião com Nise Yamaguchi e Luciano Azevedo. Sobre Carlos Wizard, só teria se encontrado com ele quando era Ministro da Cidadania. Finalizou dizendo que nunca esteve com Carlos Bolsonaro, apenas o cumprimentou quando esteve em reuniões e eventos no Palácio do Planalto.

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