O ônibus que tombou no domingo (6) em Paraty passou por perícia técnica. Inicialmente, a hipótese de falha nos freios está descartada. Ainda esta semana haverá uma avaliação complementar para tentar descobrir o que aconteceu no acidente que teve 15 vítimas fatais e 62 feridos.
Passageiros do ônibus contaram nesta segunda-feira (7) a investigadores do caso que, minutos antes do acidente o motorista, Marcel Magalhães Silva, de 50 anos, disse que o ônibus estava com problema nos freios. Segundo o inspetor Santos da Delegacia de Polícia de Paraty, o motorista teria gritado "faltou freio" pouco antes de o veículo tombar.
O fuzileiro naval William Rodrigues, que estava com a namorada no ônibus, disse que o coletivo começou "a pegar velocidade na descida". Segundo ele, que fraturou a clavícula, os passageiros que estavam na frente do ônibus foram os mais atingidos.
— Do nada, o ônibus começou a pegar velocidade na descida. Aí derrapou.
O depoimento das vítimas vai ajudar a identificar as causas do acidente. O motorista sofreu traumatismo craniano e está internado, mas, segundo a empresa de ônibus, não corre risco de morte. A cobradora Maria Marta também sobreviveu e está estável e segue internada no hospital de Paraty.
Em nota, a Viação Colitur lamentou o desastre e informou que "está apurando as causas do acidente" e "prestando todo o apoio às vítimas e aos familiares".
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