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Ao lado de papa, Dilma fala sobre protestos e diz que “democracia gera desejo de mais democracia”

Papa Francisco participa da cerimônia de boas-vindas, no Palácio Guanabara

Rio de Janeiro|Do R7

Papa Francisco foi recebido pela presidente Dilma Rousseff ao desembarcar na base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro
Papa Francisco foi recebido pela presidente Dilma Rousseff ao desembarcar na base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro Papa Francisco foi recebido pela presidente Dilma Rousseff ao desembarcar na base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro (MARCELO FONSECA/ESTADÃO CONTEÚDO)

Ao lado do papa Francisco, que chegou ao Brasil nesta segunda-feira (22), a presidente Dilma Rousseff falou sobre os protestos no País e disse que as manifestações são uma luta legítima da juventude para uma "nova sociedade". O pontífice participou da cerimônia de boas-vindas, no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro.

Em sua fala, a presidente afirmou que a crença que os brasileiros tem na "capacidade para mudar as próprias vidas" é um dos traços marcantes do povo.

— Sabemos que podemos encarar novos desafios e tornar nossa realidade cada vez melhor. Esse foi o sentimento que moveu, por exemplo, centenas milhares de jovens na rua. Democracia, como sabe Vossa Santidade, gera desejo de mais democracia. E inclusão social provoca cobrança de mais inclusão social. Qualidade de vida desperta anseio por mais qualidade de vida.

A presidente ressaltou que o Estado brasileiro convive com a diferença e acolhe todas as religiões. Dilma disse ainda que a presença do papa Francisco é uma oportunidade para reforçar o diálogo e os valores que o Brasil compartilha.

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— Lutamos contra um inimigo comum: a desigualdade, em todas as suas formas.

Dilma também aproveitou o discurso, que durou cerca de dez minutos, para ressaltar a estratégia de superação da desigualdade, implantada no Brasil com as políticas de redução da pobreza e de distribuição de renda.

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— Acreditamos que o apoio da Igreja, apoiando esses processos, pode transformar iniciativas ainda pontuais em iniciativas globais. Em iniciativas efetivas, para garantir a segurança alimentar e combater a pobreza e fome no mundo.

Para o líder católico, foi preparada uma cerimônia de boas-vindas com aproximadamente 600 convidados. Além da presidente Dilma Roussef, estava prevista a participação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, e os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, da Cultura Marta Suplicy, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas.

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Chegada ao palácio

Depois de ter contato com o público em um passeio de papamóvel pelo centro do Rio de Janeiro, o papa Francisco se deslocou de helicóptero do Comar (Comando da Aeronáutica), no centro, até as Laranjeiras, na zona sul do Rio, para o encontro no Palácio Guanabara.

O helicóptero pousou no campo de futebol do clube do Fluminense, que fica ao lado do palácio, às 17h52. Caminhando, o pontífice chegou até o prédio do governo. A rua em frente ao palácio foi isolada pelas Forças de Segurança para evitar manifestações.

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