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Após desabamento, 63 quiosques passam por vistoria na orla de Copacabana

Empresa responsável por inspeção entregará laudo técnico até quinta-feira (20)

Rio de Janeiro|Do R7

Polícia apura as causas que levaram ao desabamento do quiosque
Polícia apura as causas que levaram ao desabamento do quiosque Polícia apura as causas que levaram ao desabamento do quiosque

Após o desabamento do teto de um quiosque da avenida Atlântica, a concessionária Orla Rio contratou a empresa D’Angeli Serviços de Engenharia para vistoriar os 63 quiosques da orla de Copacabana e Leme. Os engenheiros já iniciaram as visitas e devem entregar um laudo técnico sobre as causas do acidente e a situações das outras estrututas até quinta-feira (20). 

No início da tarde de quinta-feira (13), a cobertura de um deles desabou e deixou seis pessoas feridas na praia de Copacabana, zona sul do Rio. Após o acidente, a Prefeitura do Rio determinou a realização de uma fiscalização nos quiosques da orla do Rio.

Em nota, a Orla Rio ressaltou que nunca houve qualquer incidente com as coberturas dos novos quiosques de Leme e Copacabana ou quedas dessas estruturas, mesmo tendo sido registrados episódios de grandes ventanias na cidade.

Além disso, a concessionária esclareceu que os pontos de ferrugem observados em alguns quiosques ocorrem em razação de serem feitos de aço corten (SAC-50), que possui resistência à oxidação, em média, três vezes maior do que a do aço comum e é utilizado em estruturas de grande porte, como viadutos e passarelas. A questão do aparecimento da ferrugem é uma ação natural do aço para proteger as partes internas contra a corrosão. A pintura das partes afetadas pela ferrugem é apenas uma questão estética, nada interferindo na qualidade do material. Mesmo assim, a Orla Rio pinta essas estruturas até três vezes por ano.

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Polícia investiga acidente

Segundo a Polícia Civil, um procedimento foi instaurado na delegacia de Copacabana (12ª DP) para apurar as causas do desabamento. As vítimas devem ser ouvidas na unidade após serem liberadas do hospital.

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Após o acidente, o Procon-RJ autuou a concessionária, que pode pagar até R$ 9 milhões de multa, pelo desabamento do telhado do quiosque. Segundo o órgão, as leis federais preveem que as concessionárias devem oferecer serviços adequados e de segurança aos consumidores. A empresa tem 15 dias úteis, a partir do recebimento da notificação, para apresentar a sua defesa.

O subsecretário de Defesa Civil, Márcio Mota, disse que ainda não é possível afirmar as causas do acidentes, mas descartou as possibilidades de ventos fortes e de trepidação do solo por conta de passagem de caminhões na avenida Atlântica. Segundo ele, a hipótese mais provável é a de falha no projeto.

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Caso o prazo não seja cumprido ou os argumentos não sejam aceitos pelo setor jurídico do Procon-RJ, a Orla Rio será multada e o valor máximo, previsto pelo Código de Defesa do Consumidor, pode ser de até R$ 9 milhões.

Após o acidente, a Orla Rio disse em nota que prestou assistência aos feridos e que aguardaria o resultado da perícia para identificar os motivos do desabamento e tomar as medidas necessárias.

Entre as vítimas do desabamento, está uma criança de seis anos e um homem de 30 anos que já receberam alta médica. Dois feridos sofreram fraturas e outras duas vítimas tiveram escoriações leves, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

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