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Audiência de ativistas: delegado diz que "atos violentos eram combinados pela internet"; juiz acusa ativistas de desacato

Segunda audiência ocorreu nesta segunda (12); juiz acusa ativistas de desacato

Rio de Janeiro|Do R7

Réus acompanharam audiência; juiz acusa ativistas de desacato
Réus acompanharam audiência; juiz acusa ativistas de desacato Réus acompanharam audiência; juiz acusa ativistas de desacato

Foi retomada nesta segunda-feira (12) a audiência de instrução e julgamento dos 23 ativistas que respondem a processo por associação criminosa. Presidida pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal da Capital, 21 dos 23 réus compareceram. As rés Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, e Karlayne Morais Pinheiro, a Moa, são consideradas foragidas após terem a prisão decretada em dezembro passado pelo mesmo juiz.

Até o fim da tarde desta segunda, o juízo ouviu os depoimentos do delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, e do inspetor Ulysses Pourchet, que chefiou a equipe responsável por interceptações telefônicas. Outras 17 testemunhas foram convocadas pela defesa para depor.

O delegado Alessandro Thiers disse que a convocação dos réus para as manifestações eram organizadas nas redes sociais e negou qualquer ingerência política durante as investigações.

— Fizemos apreensões em diversos locais de coquetéis molotov, explosivos. Começamos a investigação porque os atos violentos eram combinados pela internet.

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Já o inspetor Pourchet citou a professora universitária Camila Jourdan, uma das rés, como dona da casa que servia de ponto de encontro e oficina para a confecção de artefatos para serem usados nas manifestações, como os ouriços (objetos pontiagudos feitos a partir de vergalhões) e coquetéis molotov.

Juiz anuncia que irá representar contra réus por desacato

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Durante a audiência, o juiz Flavio Itabaiana anunciou que irá remeter ao Ministério Público pedido para que os réus Leonardo Fortine, Rafael de Barros Caruso, Shirlene Feitosa, Rebeca Martins, Igor D'Ycarahy e Felipe Proença respondam pelo crime de desacato.

Isso porque os seis fizeram uma saudação em pé, com os punhos cerrados, assim que outros réus [presos] — Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza — chegaram à sala de audiências.

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