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Caso Amarildo: Justiça ouve oitavo dos 25 réus

Eles são acusados de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha

Rio de Janeiro|Do R7

Amarildo de Souza desapareceu dia 14 de julho de 2013, na Rocinha
Amarildo de Souza desapareceu dia 14 de julho de 2013, na Rocinha Amarildo de Souza desapareceu dia 14 de julho de 2013, na Rocinha

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro retomou, nesta sexta-feira (11), a audiência que ouve réus do caso Amarildo, na 35ª Vara Criminal da Capital. No momento, quem está depondo é o soldado da Polícia Militar Felipe Maia. Ele é o oitavo dos 25 acusados a ser ouvido e não é possível estimar quantos ainda vão depôr hoje.

Os policiais são acusados dos crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha no processo que apura o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em 14 de julho de 2013, na Rocinha, favela na zona sul do Rio.

Na semana passada, quatro policiais foram ouvidos: os soldados Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho e Victor Vinicius Pereira da Silva e o sargento Jairo da Conceição Ribas. Os outros três participaram de audiência quando a Justiça terminou de ouvir as testemunhas de defesa. Marlon é acusado de ter feito uma ligação para a Divisão de Homicídios fingindo ser o traficante Catatau. No telefonema, a morte de Amarildo foi atribuída aos traficantes. Ele negou a acusação, mas caiu em contradição quando disse que nunca tinha visto Amarildo, já que em quatro depoimentos anteriores afirmou que o viu cumprimentando o soldado Vidal.

Marlon e Vidal, segundo a acusação, abordaram Amarildo juntos. Jorge Luiz e Victor Vinicius também afirmaram que não conheciam Amarildo, mas que o viram entrar no carro com os soldados Marlon e Vidal. Segundo o depoimento, mais tarde, na sede da UPP, os soldados teriam contado que Amarildo foi liberado.

Jairo também negou as acusações e afirmou que Amarildo foi abordado pela equipe de Marlon e Vidal, enquanto a sua patrulhava outra área.

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