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Caso Juan: irmão de menino assassinado não reconhece policiais acusados em júri

Quatro testemunhas de acusação prestaram depoimento no primeiro dia de julgamento

Rio de Janeiro|Do R7

Juan morreu a tiros em 2011
Juan morreu a tiros em 2011 Juan morreu a tiros em 2011

Quatro testemunhas de acusação prestaram depoimenro no primeiro dia de julgamento do assassinato do menino Juan Morais, de 11 anos, ocorrido em junho de 2011 na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Wesley Felipe Morais da Silva, irmão da vítima, declarou que não é capaz de reconhecer como responsáveis pelo crime os quatro policiais militares acusados.

Na ocasião, o jovem acompanhava o irmão no momento dos disparos e sobrevivou após ser atingido por balas. Outra testemunha a ser ouvida nesta segunda-feira (9) foi Wanderson dos Santos de Assis, amigo de Juan, que também foi ferido por um tiro naquele dia. Assim como Wesley, ele não reconheceu nenhum dos réus.

Prestaram depoimento ainda o pai de Wanderson e a mãe de Juan. A previsão é para que o julgamento acabe apenas na quinta-feira (12).

O júri começou às 13h desta segunda, com duas horas de atraso. Na chegada ao tribunal, o promotor Sérgio Ricardo Fonseca concedeu entrevista e afirmou que o álibi dos policiais é inconsistente e será derrubado.

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Os PMs Isaías Souza do Carmo, Edilberto Barros do Nascimento, Ubirani Soares e Rubens da Silva respondem pelas mortes de Juan Morais, do suposto traficante Igor Souza Afonso, e pelas tentativas de homicídio de Wanderson dos Santos de Assis e de Wesley Felipe Morais da Silva.

A defesa dos policiais alega que a morte de Juan ocorreu durante uma troca de tiros entre traficantes e PMs. A audiência acontece na 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.

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