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Crivella critica polícia, anuncia reunião de segurança e defende blindar escolas

Prefeito foi a enterro de Maria Eduarda Alves da Conceição, 13 anos, vítima de bala perdida

Rio de Janeiro|

O prefeito Marcelo Crivella
O prefeito Marcelo Crivella O prefeito Marcelo Crivella

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), esteve neste sábado no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita (Região Metropolitana do Rio), onde foi enterrada a adolescente Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, morta por uma bala perdida enquanto estudava na Escola Municipal Daniel Piza, em Acari (zona norte do Rio), na última quinta-feira (30). Crivella chegou ao final da cerimônia e conversou com a família da adolescente, após o sepultamento.

Ele criticou a ação da polícia, defendeu a blindagem das escolas e anunciou uma reunião para lançar um gabinete institucional de segurança na próxima quarta-feira (05).

— Essa reunião já estava marcada, e vão participar o secretário de Segurança, a Polícia Militar, a Guarda Municipal, também pedi a presença do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, da Força Nacional de Segurança, da Polícia Rodoviária Federal, e nós todos juntos precisamos ter um plano para a segurança do Rio de Janeiro. Embora a competência (sobre segurança pública) seja do Estado, a prefeitura também pode colaborar.

Crivella criticou a ação da Polícia Militar, que provocou um tiroteio perto da escola onde Maria Eduarda estava.

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— É preciso conversar com a tropa, não é possível haver disparos próximos de escola, não é possível que isso ocorra de novo. Quando há inocentes perto de operações, não se pode haver tiroteio com fuzis, é um risco muito grande.

O prefeito também defendeu a blindagem das escolas situadas em lugares conflagrados.

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— Em 2007 eu já falava que era necessário, nas áreas onde existe tráfico, uma alvenaria que não permita passar os projéteis. Tiro de fuzil é uma tragédia. Se pudesse, já teria feito (a blindagem) desde 2007. As paredes das escolas precisam ter essa argamassa, que não é uma coisa cara, são três ou quatro centímetros.

Crivella disse ainda que a família da adolescente terá apoio de psicólogos da prefeitura.

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— Nesse momento o mais importante é a solidariedade, o apoio psicológico. A mãe deve estar com o coração estraçalhado.

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