Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

De invasão argentina a máfia dos ingressos, Copa do Mundo no Rio teve festa e escândalo

Polícia Civil do Rio desarticulou quadrilha internacional de venda irregular de ingressos

Rio de Janeiro|Do R7

Argentinos se sentiram em casa no Rio de Janeiro
Argentinos se sentiram em casa no Rio de Janeiro Argentinos se sentiram em casa no Rio de Janeiro

A Copa do Mundo ficou marcada para os cariocas não só pela realização da grande final, como também pelo que rolou fora de campo. Em um mês, aconteceu de tudo na cidade: invasão de torcedores argentinos, falhas de segurança no Maracanã, manifestações e uma investigação policial para desarticular uma quadrilha internacional de cambistas.

Turistas de todo o mundo chegaram ao Rio de ônibus, carros, vans e trailers. Quem optou pelo trailer se concentrou no Terreirão do Samba, no centro, que foi cedido pela prefeitura.

De todos os estrangeiros, sem dúvida, os que mais se sentiram à vontade na cidade foram os argentinos. Na véspera do primeiro jogo da Argentina na Copa, realizado no Maracanã em 15 de junho, cerca de 1.500 hermanos tomaram a avenida Atlântica, em Copacabana. Após a classificação para a final, os argentinos voltaram a invadir a capital. De acordo com a Riotur, cerca de 70 mil estiveram na cidade para a final do evento.

Falha de segurança

Publicidade

Outra invasão que marcou o mundial no Rio de Janeiro foi a dos chilenos no Maracanã, no dia 18 de junho. Segundo a Polícia Federal, 85 torcedores do Chile foram detidos na ocasião. Após o episódio, o governo do Rio reforçou a segurança no estádio e, de acordo com a Seseg (Secretaria Estadual de Segurança), a final do Mundial teve o maior número de agentes já empregados na cidade. Ao todo, 25.787 homens atuaram na final do evento. Como punição, os chilenos tiveram que deixar o País.

Máfia dos ingressos

Publicidade

Durante a Copa, a Polícia Civil do Rio desarticulou uma quadrilha internacional que vendia ingressos irregularmente. As investigações apontaram que o franco-argelino Lamine Fofana, preso em 1º de julho, com mais dez suspeitos, chefiava o esquema ilegal.

O escândalo maior descoberto foi o envolvimento de Raymond Whelan, funcionário da Match, empresa ligada à Fifa, com o esquema. O inglês tinha acesso aos ingressos da Copa e agia como um facilitador para a quadrilha ter acesso e vender bilhetes.

Publicidade

Whelan foi preso no luxuoso Copacabana Palace, zona sul do Rio, mas passou algumas horas na delegacia. A defesa dele entrou com pedido de habeas corpus e obteve resposta positiva da Justiça. Ele responde ao processo em liberdade.

Manifestações

O Rio de Janeiro também teve manifestações contra a Copa. Na final, manifestantes que pretendiam seguir até o Maracanã foram cercados pela polícia na praça Saens Peña, na Tijuca, zona norte. Houve confronto e feridos.

No dia anterior, 12 de julho, 23 ativistas foram detidos e levados para o Complexo de Gericinó por suspeita de participar de atos de vandalismo, entre eles, Elisa Quadros, a Sininho. As prisões receberam críticas da Anistia Internacional.

Na semana seguinte, o desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal,concedeu liberdadeaos ativistas. No entanto, em dezembro, a Justiça decretou novamente a prisão de três acusados: Elisa Quadros,Igor Mendes da Silva e Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, conhecida como Moa. Eles teriam participado de uma manifestação em outubro, descumprindo uma medida cautelar.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.