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Defensoria estuda pedir nova prisão de PMs suspeitos de matar 5 jovens em Costa Barros

Segundo Daniel Lozoya, decisão do STJ não cabe recurso, mas permite novo pedido de prisão

Rio de Janeiro|Do R7

Jovens estavam em carro que foi fuzilado por PMS
Jovens estavam em carro que foi fuzilado por PMS Jovens estavam em carro que foi fuzilado por PMS

A Defensoria Pública do Rio pode pedir uma nova prisão dos policiais militares presos suspeitos de matar os cinco jovens fuzilados em Costa Barros, zona norte do Rio, em novembro de 2015. Segundo o defensor Daniel Lozoya, a decisão do STJ (Suprerior Tribunal de Justiça) de conceder liberdade aos policiais não cabe recurso, mas o ministro não impediu que um novo pedido de prisão seja feito.

— A prisão foi revogada por uma deficiência na argumentação do juiz [que acompanha o caso no Rio de Janeiro] e a defesa se apegou a essa brecha. Mas o juiz já negou esse pedido de liberdade várias vezes com decisões bem fundamentadas.

Decisão que dá liberdade a PMs que fuzilaram 5 jovens revolta família de vítima

Lozoya afirmou que uma nova audiência será realizada na próxima segunda-feira (4), e que, a partir dela, um novo pedido de prisão pode ser feito. Entretanto, ele afirmou que não há nenhuma medida da defensoria prevista para antes da audiência. O defensor falou que as famílias das vítimas estão sendo acompanhadas pelo órgão.

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— A gente está em contato com as famílias. Estamos nos aproximando para deixá-las mais seguras.

Relembre o caso

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Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos, Carlos Eduardo Silva de Souza, de 16 anos, Wesley Castro Rodrigues, de 25 anos, Roberto Silva de Souza, de 16 anos, e Cleiton Corrêa de Souza, de 18 anos foram mortos após terem o carro alvejado pelos policiais, quando voltavam do Parque de Madureira, zona norte, em 28 de novembro.

Em depoimento à época do crime, uma testemunha afirmou que os policiais sorriram após o fuzilamento. A testemunha afirmou aos investigadores, em depoimento, que conhecia os jovens e que nenhum deles estava armado.

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De acordo com a testemunha, Junior, que dirigia o Palio branco em que os jovens estavam, obedeceu a ordem de parada dos PMs. Após encostar o carro, os jovens teriam erguido os braços, sendo que um deles chegou a tirar o corpo para fora da janela com as mãos para cima.

Segundo o diretor do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), Sérgio William, nenhum disparo partiu do Palio branco onde estavam os jovens.

— Não foram encontrados vestígios, nada que indique que houve disparo de dentro para fora do veículo [em que estavam os jovens].

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