O Uber Rio informou que o número de novos usuários aumentou 700% nesta sexta (1º) em comparação aos outros dias. Desde a madrugada até o fim da tarde, taxistas da cidade do Rio fizeram protestos em diversos pontos da cidade. O congestionamento chegou a 125 km e a cidade ficou em estágio de atenção por quase sete horas.
No início da manhã, a empresa divulgou "defende o direito dos usuários de escolher seu meio de transporte". Até as 18h, foram oferecidos descontos de R$ 20 em vários pontos da cidade.
De acordo com o Uber, que administra o aplicativo usado por motoristas privados para oferecer transporte às pessoas por meio de celular, os motoristas parceiros também têm que ter preservados seus direitos constitucionais de trabalhar.
Protestos
Taxistas partiram de diferentes pontos do Rio de Janeiro, além de municípios vizinhos como Niterói e São Gonçalo, e ocuparam algumas vias importantes da cidade. No centro, a avenida Francisco Bicalho foi ocupada por taxistas e provocou retenções desde a descida do gasômetro. Os reflexos chegaram à ponte Rio-Niterói, cujo tempo de travessia chegou a 98 minutos no mesmo horário.
Os taxistas pedem que os carros do aplicativo Uber, que oferece serviço de "carona paga", sejam considerados ilegais, além de novas autonomias para motoristas. No ano passado, o prefeito Eduardo Paes sancionou a lei que proibia o aplicativo no Rio de Janeiro, mas o Tribunal de Justiça expediu uma liminar suspendendo a lei sancionada pelo prefeito.