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Estudantes ocupam colégio estadual na Ilha do Governador e declaram apoio a greve de professores

Polícia Militar foi acionada e entrada de funcionárias foi liberada no fim da manhã (22)

Rio de Janeiro|Do R7

Cerca de cem alunos fecharam os portões e impediram professores
e estudantes que queriam ter aulas de entrar no prédio
Cerca de cem alunos fecharam os portões e impediram professores e estudantes que queriam ter aulas de entrar no prédio Cerca de cem alunos fecharam os portões e impediram professores e estudantes que queriam ter aulas de entrar no prédio

Estudantes da Escola Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, ocuparam as instalações da unidade de ensino na manhã de segunda-feira (21). Os alunos reivindicam melhores condições e apoiam a greve dos professores estaduais, que desde o início do mês cruzaram os braços. Cerca de cem estudantes fecharam os portões e impediram professores que não aderiram à greve e estudantes que queriam ter aulas de entrar no prédio.

No fim da manhã, policiais do Batalhão da Ilha do Governador (17º BPM) negociaram com os estudantes para que os portões fossem liberados. Em nota, o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ) afirmou que apoia o movimento dos alunos e que, com a deflagração da greve da rede estadual, estudantes de inúmeras escolas, de forma espontânea, vêm se mobilizando em protesto contra as condições em que se encontram as escolas públicas estaduais e em apoio à greve dos profissionais de educação.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, em reunião prevista para acontecer na tarde desta quarta-feira (23), representantes da pasta e dos alunos devem discutir propostas para a desocupação.

Segundo informações do Sepe, a Secretaria Estadual de Educação garante a segurança dos alunos e funcionamento da estrutura da escola até a hora da reunião na qual será apresentada uma pauta de propostas.

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A Defensoria Pública do Rio prestou orientação jurídica aos cerca de 200 alunos que ocupam a escola. A subcoordenadora de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Elisa Cruz, e o subcoordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos, Daniel Lozoya, estiveram no local na tarde de hoje, quando conversaram com estudantes com o objetivo de reunir informações sobre o caso. Elisa disse que aguarda a deliberação dos estudantes para avaliar as medidas cabíveis.

— O movimento está bem organizado. Eles estão divididos em grupos para resolver as questões relacionadas à alimentação, segurança e limpeza do local. Eles pretendem, ainda hoje, listar as reivindicações para prosseguir com os entendimentos com a Secretaria Estadual de Educação.

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