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“Eu queria que tivesse sido comigo”, diz pai de jovem que morreu em acidente na linha Amarela

Ônibus bateu no muro de um túnel na via expressa, na altura do bairro da Freguesia

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Agentes da delegacia do Tanque devem recolher imagens das câmeras de segurança do veículo que ajudem a esclarecer o caso
Agentes da delegacia do Tanque devem recolher imagens das câmeras de segurança do veículo que ajudem a esclarecer o caso Agentes da delegacia do Tanque devem recolher imagens das câmeras de segurança do veículo que ajudem a esclarecer o caso

Entre os cinco mortos do acidente de ônibus na linha Amarela que deixou pelo menos 35 feridos neste domingo (13), Alessandro Carvalho, de 17 anos, foi um dos que teve os seus planos de fim de ano interrompidos. Ele estava ensaiando uma apresentação de dança para um aniversário de 15 anos no fim do ano. Segundo o pai dele, Wallace Carvalho, o menino estava empolgado para a apresentação.

— Ele estava indo para Jacarepaguá para fazer uma dança. Todo domingo ele ia. Ele queria fazer faculdade. Ele fez curso de cabeleireiro e de barbeiro. Por que não fui eu? Podia ter sido comigo.

A Polícia Civil do Rio está investigando o acidente. Agentes da delegacia do Tanque (41ª DP) devem recolher imagens das câmeras de segurança do veículo que ajudem a esclarecer o caso. Segundo um motorista da viação Redentor informou à Rede Record, as imagens são registradas em tempo real em uma central da empresa e podem ter sido gravadas.

Os policiais também aguardam a alta do motorista Domingos Basileu Camelo, internado em estado grave no hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, para tentar esclarecer o que causou o acidente.

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Segundo alguns passageiros, o motorista, que teria dobrado a carga horária, dormiu ao volante. Além de conduzir o veículo, ele também fazia a função de cobrador.

Um comerciante que estava próximo à linha Amarela conta que conseguiu ouvir o acidente.

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— Eu tava ali em cima e ouvi o barulho. Quando vi o ônibus, ele tava todo arrebentado. E o pessoal saindo do carro desesperado.

Moisés tinha levado a mãe junto com a prima na rodoviária e estava dormindo quando aconteceu o choque.

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— Quando eu acordei com o impacto, eu vi duas pessoas caídas no chão, mortas. Eu caí por cima dessas pessoas, levantei e tentei ajudar os que estavam feridos. Tínhamos a preocupação de que o ônibus pegasse fogo ou explodisse. Do jeito que foi, era para ter muito mais vítimas fatais. 

De acordo com o delegado responsável pela investigação, a primeira análise da perícia aponta que o veículo teria tido uma falha mecânica. O laudo pericial, que só deve ser divulgado em 30 dias, vai apontar se o pneu que teria furado estava desgastado ou careca.

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