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Falsificadores usavam estopa de limpar carros como enchimento de travesseiros vendidos no centro do Rio

Polícia investiga se suspeito preso trabalhava com quadrilha especializada

Rio de Janeiro|Do R7, com Cidade Alerta RJ

Falsificadores enchiam produtos de marca com material nocivo
Falsificadores enchiam produtos de marca com material nocivo Falsificadores enchiam produtos de marca com material nocivo

A polícia do Rio prendeu um suspeito de integrar uma quadrilha de falsificação de travesseiros que usava estopas de limpar carro como enchimento. Na embalagem, o produto era oferecido como "antialérgico, antiácaro, antimofo, lavável em máquina e indeformável".

Segundo as investigações, os travesseiros eram confeccionados em uma fábrica em São Paulo e vendidos no centro do Rio em uma pick-up. Cristiano Eglesias, de 38 anos, foi autuado em flagrante por vender produtos falsificados.

Para a polícia, o suspeito trabalhava com uma quadrilha especializada em falsificação de travesseiros. De acordo com o delegado Marcelo Carregosa, a polícia investiga se existe uma fábrica dedicada a esse tipo de mercadoria.

— Aparentemente, existe uma fábrica e várias pessoas enchem pick-ups com travesseiros falsificados e fazem vendas ao público na rua.

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Eglesias também aceitava cartões de crédito na venda dos travesseiros. A polícia analisou o extrato dos três últimos dias e descobriu que o suspeito faturava cerca de R$ 1.500 por cada dia de venda. Na delegacia, ele negou fazer parte de uma quadrilha. No momento da prisão, Eglesias estava acompanhado pelo filho de dez anos.

A polícia apreendeu grande quantidade de travesseiros no carro do suspeito e enviará o produto para análise da perícia. Eglesias foi atuado pelo crime contra a ordem tributária, econômica e as relações de consumo, além do crime contra registro de marca.

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— Ele vai ser autuado, primeiro, pelo crime contra a propriedade industrial, pois isso é um produto falsificado. Ele vende um produto de marca, que na verdade não é de marca. E segundo crime seria contra a relação de consumo porque o produto não é o de qualidade como o que está anunciado.

Assista à reportagem:

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