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Família afirma que idoso morto em hospital na zona oeste do Rio foi atendido por falso médico 

Estudante de medicina teria se apresentado como médico plantonista no hospital São Mateus

Rio de Janeiro|Do R7

O enterro de Oliveira foi realizado nesta segunda-feira (8)
O enterro de Oliveira foi realizado nesta segunda-feira (8) O enterro de Oliveira foi realizado nesta segunda-feira (8)

A Polícia Civil investiga o estudante de medicina Ademir Pereira Ribeiro Junior pela morte de um idoso em Bangu, na zona oeste do Rio. A família de Iclair Marcos de Oliveira, de 62 anos, afirma que o estudante se apresentou como médico do hospital São Mateus e atendeu o idoso no sábado (6). Iclair apresentava fortes dores no abdômen e falta de ar, mas não resistiu à entrada na unidade e faleceu.

Rosicler Faria de Oliveira, filha de Iclair, afirma que o estudante se apresentou com outro nome.

— Ele se apresentou como doutor Tiago, disse que era o médico plantonista do hospital naquela noite e que ia atender meu pai.

Policiais da Delegacia de Bangu (34ª DP) instauraram inquérito policial para apurar os crimes de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e exercício ilegal da medicina. A família do idoso quer que o hospital São Mateus e Ademir sejam indiciados por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

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— Houve intenção de matar. Ele saiu de casa sabendo que não era médico. Sabia que poderia chegar um paciente, como meu pai chegou, e ele não teria como atender.

Todas as pessoas envolvidas no caso já foram ouvidas na delegacia. Em depoimento, o estudante afirmou não ser médico formado e negou ter prestado atendimento ao aposentado. Ademir disse ainda que estaria apenas acompanhando o novo médico da emergência, identificado como Tiago Mansur.

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O hospital São Mateus informou que não trabalha com acadêmicos, a menos que estes sejam acompanhados de médicos registrados. Segundo a unidade, este teria sido o primeiro contato de Ademir com a unidade.

O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro) afirmou que abrirá uma sindicância para apurar o caso, "pois um aluno de medicina não pode atender um paciente sem que haja um médico preceptor ao lado".

Assista ao vídeo:

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